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Antigo estaleiro vira restaurante de peixe e marisco

A sala do Armazém do Peixe, na Afurada, em Gaia. Veja mais imagens do restaurante nesta fotogaleria. (Fotografias de Rui Oliveira/GI)
Depois de ter sido um estaleiro este espaço foi uma fábrica têxtil.
O edifício já completou 125 anos e fica na Afurada.
Grandes janelões deixam entrar muita luz para a sala.
Entre os pratos do restaurante há peixe grelhado, punheta de bacalhau, escabeche de petinga, amêijoas à Bulhão Pato, açorda de marisco ou bacalhau à Armazém (este último na imagem).
A decoração é simples e as mesas têm toalhas de xadrez azul e branca.
A garrafeira tem disponíveis 50 referências de vinho.
A estrutura de madeira do telhado é a original.
O Armazém do Peixe faz jus ao nome e expõe os seus produtos.

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O edifício tem 125 anos, mas ninguém dá por isso. E os da terra mais depressa se lembrarão da fábrica de confeção têxtil que ali funcionou do que do anterior estaleiro de reparação de barcos e apetrechos de pesca. O lugar é agora a casa do Armazém do Peixe, um restaurante cujo nome vai bem direto ao assunto: ali serve-se peixe grelhado, açordas e arrozes em púcaros e marisco. O espaço, que abriu em julho, é um negócio de dois casais ligados à Afurada. Ana Antunes e Rodrigo Crespo tinham a experiência de ter trabalhado na Taberna de São Pedro, da família dele, que é «nascido e criado na Afurada». E João e Elisabete Domingues têm um dos seus restaurantes de sushi Kanpai ali perto, na Douro Marina.

O arquiteto Miguel Meirinhos projetou grandes vãos na antiga camisaria, localizada mesmo por detrás do novo Mercado da Afurada e onde «antes só havia umas janelinhas tipo postigo», conta Ana Antunes, de forma a levar a luz para dentro do restaurante. A estrutura em madeira do telhado é a original e a decoração do Armazém é simples mas atentou em pormenores como o da típica toalha de xadrez azul e branca.

Na grelha, à entrada do Armazém e bem à vista do cliente, estão ora a D. Lurdes, ora o Sr. José. Para além do peixe grelhado, para a mesa vão a punheta de bacalhau, o escabeche de petinga, as amêijoas à Bulhão Pato, a açorda de marisco, o polvo à lagareiro ou o bacalhau à Armazém. Para quem prefere carne, há costeletão de vitela e entrecôte de boi. A garrafeira tem disponíveis cerca de 50 referências de vinho, incluindo champanhes e espumantes, e o Armazém aposta também nas sangrias e nos cocktails. Tudo isto dentro ou fora, já que o restaurante tem uma ampla e agradável esplanada.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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