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Sete vinhos para oferecer a sete diferentes pais

Veja nesta fotogaleria o vinho ideal para: Um pai mais clássico: Duas Quintas Reserva DOC Douro tinto 2014 | Adriano Ramos Pinto - 29 euros Vinho muito afinado, sempre a considerar entre os grandes tintos durienses. É uma das marcas com mais consistência de qualidade em todo o país, com nunca menos de três grandes vinhos por década. Dada a oferta copiosa de vinhos no mercado, é fantástico que com quase 30 anos de história continue a ser um vinho de grande aceitação. Está na linha dos vinhos eternos, que nunca nos deixam ficar mal. Gosta de estufados lentos de caça e adora cabrito assado com arroz de miúdos.
Um pai mais jovem: Rosé Vulcânico I.G. Açores rosé 2014 | Azores Wine Company - 8,70 euros Vinho rosé fora do vulgar, solos vulcânicos e pobres, a mostrar notas salgadas e minerais que o tornam particularmente apto à mesa exótica. Este vinho destina-se aos amantes dos vinhos diferentes, sem preconceitos quanto a castas, estilos ou regiões. O próprio facto de ser um rosé já quer dizer que se renuncia ao preconceito estabelecido de que esta categoria não é bem vinho. Nada mais errado. Este, em particular, é tão bom sem comida como com ela, e destrona facilmente a cerveja como companhia da comida. O objetivo mais importante é fazer com que o vinho conquiste a mesa. Sushi e caril serão grandes parceiros.
Um pai mais alternativo: Branco de Curtimenta DOC Alentejo branco 2015 | Roquevale - 6,50 euros Fernão Pires, Roupeiro e Arinto compõem este vinho de perfil pouco usual, produzido de forma em tudo semelhante aos tintos. Fermentou e estagiou com os bagos inteiros, o que explica a cor mais extraída e profunda que apresenta, assim como os taninos que contém. Deve ser servido um pouco menos fresco do que é costume, cerca de 13ºC. Está preparado para enfrentar estufados longos, feijoadas, e até tripas, e nasceu no céu para s nossas castanhas. Está aqui mais uma confirmação da criatividade e conhecimento da enóloga Joana Roque Vale, a quem temos já muito para agradecer pela originalidade dos vinhos que tem criado.
Um pai mais económico: Casa da Carvalha DOC Dão tinto 2010 | Tomaz Andrade Rocha - 6 euros Este tinto tem uma relação preço/qualidade imbatível e dá o prazer a beber que os grandes vinhos dão. Harmoniza bem com uma grande diversidade de pratos, desde peixe assado no forno a galinhola à inglesa, e com queijos curados é maravilhoso. Um verdadeiro jackpot. Os solos são xistosos, o que é uma raridade no Dão e advém do facto de estarmos quase no extremo sul da região demarcada, junto a Arganil. Os vinhos saem contudo muito equilibrados e amigos da mesa, num misto de força e elegância que só o Dão consegue proporcionar.
Um pai mais colecionador: VV47 DOC Douro tinto 2012 | Quinta das Murças / Esporão - 60 euros Provém da mais antiga vinha vertical do Douro, cotas entre 260 e 290 metros, plantada, como o nome diz, em 1947. O vinho segue a lógica de field blend, ou seja, a composição é integralmente correspondente a um talhão de vinha. Estão presentes as mais importantes e expressivas castas do Douro, reforçando a ideia de experimentação por parte dos antigos, querendo ir ao encontro do potencial autêntico da conjugação solo-clima-castas. É um vinho de taninos muito finos, marcado pela elegância e mineralidade, que só muito raramente se encontra no Douro. Nasce mais um grande vinho do Douro.
Um pai mais doce: Grandjó Late Harvest Douro branco 2012 | Real Companhia Velha (19 euros, 375ml) Maravilha produzida pelas mãos de Jorge Moreira. Só é possível obter em anos especiais, exigindo condições excepcionais no período pós-vindima, sobretudo que não chova. Apresenta o que se chama «podridão nobre» e é já um clássico nacional. Este é o melhor de todos até hoje, mas há mais edições. Se consumido com um gelado é uma experiência que poucos fazem no mundo inteiro e que bom que é… Com citrinos também funciona bem e com chocolate branco nem se fala. E todas as sobremesas ditas caseiras vão bem com esta maravilha do engenho humano.
Um pai mais gourmet: Bulas Late Bottled Vintage Porto 2011 | J. Bulas Cruz - 20 euros O ano de 2011 marcou a história da marca Bulas, estreando-se com um Vintage de grande talante. Perfil clássico, frescura distintiva e um equilíbrio na prova que o encostava aos grandes. Destinou a casa pelos vistos em boa hora parte dessa produção para o engarrafamento posterior que consagra a designação LBV. É um vinho mais pronto a beber, mas preserva a graça e a magia do seu «irmão», prevendo-se-lhe vida longa. Grande Porto, fantástico com sobremesas de chocolate com mais de 70% de cacau.

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A propósito do Dia do Pai, eis sete vinhos para sete diferentes tipos de pais: para um mais clássico, um mais jovem, um mais alternativo, um mais económico, um mais colecionador, um mais doce e um mais gourmet.

Veja o resultado na fotogaleria em cima.

 

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