Seis vinhos nacionais que marcam a diferença

Centenas de novos títulos saem todos os anos e o mercado é inundado por estilos diferentes, encontrando e definindo padrões de consumo. É altura de premiar os bravos que vão contra a maré da padronização. Uma crítica de Fernando Melo.

A simplicidade e o minimalismo estão na ordem do dia, juntamente com as pequenas produções a partir de uvas de micro-terroirs. A par da avalanche de marcas que abordam de revoada os consumidores, há um fio mais fino que corre vindo diretamente do melhor talento e da capacidade de inovação.

Depois de medir forças consigo próprio e de ver até onde consegue ir, o produtor inquieto e desinstalado quer cumprir a sua própria fantasia de diferença, em modo de manifesto. O fascínio tecnológico e os aspetos industriais da produção de vinhos – que tem de existir sempre – deu lugar a um trabalho de interpretação da vinha, em detrimento da intervenção no sentido de aumentar a produção.

O reticulado nacional permite uma exploração de puro prazer, é certo que muitas vezes a preços elevados, mas procurando encontra-se autênticas pérolas. A aproximação entre criadores e consumidores de vinho exprime o que mais se deseja, que é a rendição à proximidade. É isto que é Portugal, é disto que Portugal é feito. Boas provas!

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