Publicidade Continue a leitura a seguir

Amora Brava: o produtor do Dão que junta vinho e arte

Saiba mais ao longo desta fotogaleria.
Índio Rei Humanos Dão branco | Amora Brava Preço - 3,5 euros Classificação - 15,5 Vinho simples e directo, contido no grau alcoólico e preparado para o petisco salgado. É cítrico no primeiro contacto com o nariz, confirmando depois na boca esse aspecto primário, seguindo-se notas ligeiras de ameixa branca e toques salinos.
Índio Rei Black Label Colheita 2015 Dão tinto 2015 | Amora Brava Preço: 5 euros Classificação: 16,5 Composto por Aragonês, Touriga Nacional, Jaen e Alfrocheiro, é patrimonial da região e pretende simbolizar o Dão autêntico, à maneira da floresta indígena e intocada. Flexível à mesa, apresenta grande frescura.
Índio Rei Black Label Reserva Dão tinto 2014 | Amora Brava Preço: 7 euros Classificação: 16,5 Touriga Nacional em maior evidência que no colheita, mantém-se harmonioso e elegante. Apreciável a complexidade, um pouco mais exigente em matéria de harmonização gastronómica, irá bem com caça e pratos de leguminosas.
Índio Rei Red Label Dão tinto 2014 | Amora Brava Preço: 15 euros Classificação: 17,5 Lote feliz de castas do Dão, saúda-se e sente-se a presença da muito rara Tinta Pinheira, ou Rufete, criando uma atmosfera de grande frescura, notas resinosas frescas que permitem a assessoria tanto de um bom bacalhau assado no forno como de uma posta de vitela na brasa.
Psique Dão tinto 2014 | Amora Brava Preço: 25 euros Classificação: 18 Maioria de Touriga Nacional, loteada com Alfrocheiro, para Carlos Silva as que melhor exprimem a região. Fresco e elegante, mineral no primeiro contacto, revela depois fruta de arbusto, com final muito especiado, conjunto a pedir pratos delicados e finos.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Quando o vinho for apenas uma bebida indistinta engarrafada, o mundo acaba. Por outro lado, um pequeno detalhe diferente num vinho abre todo um novo mundo, pelo que a atitude certa para provar cada vinho deve ser a abertura ao inteiramente novo. Já estamos habituados a boas surpresas no Dão, a última década tem sido excitante, pela diversidade de estilos e pela apresentação de castas que ja tínhamos por esquecidas. Carlos Silva é um dos grandes intérpretes da região, enólogo incontornável da cena nacional e fez com Susana Abreu, sua mulher, a Amora Brava.

Vinho e Arte encontram-se muitas vezes por acaso e o fenómeno aconteceu perante a obra única de Grão Vasco que é a adoração dos reis magos. O mestre terá chegado à figura através da descrição pormenorizada de Pêro Vaz de Caminha, escrivão do Pedro Álvares Cabral. Grão Vasco foi sensível à riqueza dos pormenores aí contidos e produziu da sua imaginação, Baltazar, o índio rei, transformado em vinho do Dão por Carlos Silva, hoje vinho oficial dos museus Grão Vasco, em Viseu, e de Arte Indígena, em Curitiba.

Recupera um estilo franco e clássico do Dão, com castas autóctones e intervenção mínima na vinificação. Vinhos de grande talante enológico, ao estilo de Carlos Silva. Junta-se um outro, Psique, evocativo de uma passagem no museu do Louvre, em Paris, em que psique, a mais bela terrena, faz Cupido tomar-se de amores e após o toque da flecha torna-se deusa e conseguem unir-se no Olimpo. A prova de que o vinho e a arte de alimentam reciprocamente.

 

Leia também:

10 bons vinhos que marcam pela diferença
Vinho verde: 7 exemplos de frescura e ousadia
10 bons vinhos que mostram a força da família