Vinho verde: 7 exemplos de frescura e ousadia

Temos de enjeitar a atitude preconceituosa de ver no vinho verde um parente menor da elite vínica. Há que premiar a ousadia dos bravos da enologia que da tradição estão a produzir o novo, com o sentido da frescura e mineralidade que caracterizam a região. Veja mais na galeria.

Enquanto o acaso não traz designação mais feliz à gloriosa região do vinho verde, vamos convivendo com os muitos significados que pode ter e com as sub-regiões que mais e mais os produtores reclamam para os seus rótulos. Vinho verde evanesce de um passado vitícola que por razões variadas não conseguia nem boas concentrações de açúcar nem maturações fenólicas que permitissem considerar os vinhos como maduros. Verde queria mesmo dizer não-maduro.

Hoje o cenário é outro, o recondicionamento das vinhas e as artes vínicas de perfil moderno permitiram criar vinhos de leitura internacional consensual, revelando-se a ligeireza, frescura e aptidão para a mesa. A altitude desempenha um papel importante, a maior ou menor exposição ao Atlântico sente-se diretamente no nariz e no palato, e a natureza dos solos define o carácter e vocação dos vinhos, talvez como nunca aconteceu.

O cenário minhoto que é o berço dos vinhos verdes é por isso o mais colorido e matizado, dentre todas as denominações de origem nacionais, com o inevitável corolário que é ser palco de experimentação e inovação para o novo talento enológico. Mesmo os títulos mais clássicos merecem conferência, pois nada está como outrora. Estão vibrantes os verdes, está impante a região.

 

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