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Couto: a icónica pasta de dentes já tem loja no Porto

Percorra a galeria para ver mais fotografias da loja Couto, em Cedofeita. Na imagem, a funcionária Felismina Azevedo, com um vestido de ar retro, condizente com a imagem da marca. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
Alberto Dionísio Gomes da Silva, administrador da Couto e sobrinho do fundador, e Alexandra Matos Gomes da Silva, sua mulher e diretora comercial da empresa, com alguns dos produtos da marca, que se tem reinventado com o lançamento de novidades. Fotografia de André Rolo/GI
A velha «pasta medicinal Couto» é a «menina dos olhos» de Alberto Gomes da Silva, que continua a usar esse e outros produtos da marca. Fotografia de André Rolo/GI
Os produtos da Couto, dos mais antigos aos recentemente criados, encontram-se expostos em armários brancos que lembram, propositadamente, uma farmácia. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
A pasta de dentes Couto, com a sua embalagem amarela, continua a ser o produto mais vendido, mas há muitos outros para comprar, como cremes e sabonetes. Fotografia de André Rolo/GI
Na loja da Couto podem redescobrir-se alguns dos seus marcantes anúncios publicitários. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
O petróleo Olex e o restaurador Olex, para os cabelos, são outros produtos célebres que transitam do passado para a atualidade. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
Entre os produtos lançados para comemorar os 100 anos da empresa encontra-se um novo sabonete. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
Entre os produtos que a Couto tem posto pela primeira vez no mercado estão sabonetes, entre eles, o sabonete líquido. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
O creme hidratante também integra o leque de produtos lançados pela Couto nos anos mais recentes. Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
A loja pretende também funcionar como uma espécie de museu: numa parede amarela surge, resumida, a história da Couto, marca que o administrador não duvida ser «do passado, do presente e para o futuro». Fotografia: André Rolo/GI
Um dos objetivos da loja é dar a conhecer a história e os produtos da Couto às camadas mais jovens da população. Fotografia de André Rolo/GI

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Estava na altura de abrir uma loja, diz Alberto Gomes da Silva, administrador da Couto e sobrinho do fundador. E os 100 anos da empresa constituíram o pretexto ideal para a sua inauguração, no passado dia 29 de junho, na rua de Cedofeita. Trata-se de um «voltar às raízes», pois foi no Largo de S. Domingos, no Porto, que nasceu, em 1918, como farmácia, a firma Flôres e Couto, já denominada Couto, S.A. quando, em 2004, se instalou em Vila Nova de Gaia.

Esta é «uma história de sorrisos», lê-se logo na montra. E, de facto, falar naquela empresa é recuar a 1932, quando Alberto Ferreira Couto criou a «pasta medicinal Couto», com a colaboração de um amigo dentista, a fim de combater os males das gengivas causados pela sífilis.

É sobre aquela pasta um anúncio televisivo especialmente célebre, na história da Couto. Nele, um malabarista segurava e fazia girar uma cadeira só com a boca, com a promessa de «dentes fortes, gengivas sãs, boca saudável».

O dentífrico, que continua a ser produzido segundo a receita antiga e sem ingredientes de origem animal, ainda é o produto mais vendido, e «a menina dos olhos» de Alberto Gomes da Silva, conta Alexandra Matos Gomes da Silva, sua mulher e diretora comercial da Couto.

 

A nova loja Couto, em Cedofeita.

Alexandra garante que a marca «tem conseguido chegar às novas gerações», até por conta do lançamento de novos produtos. O creme hidratante, o after shave, o creme de barbear, o champô para a barba, o óleo condicionador para a barba e, mais recentemente, uma linha premium comemorativa do centenário, que inclui sabonete e água-de-colónia, são alguns exemplos.

Aqueles e outros artigos bem conhecidos, como o restaurador Olex ou o petróleo Olex, surgem num elegante armário branco, enquanto uma parede em tons de amarelo é dedicada à história da empresa, com fotografias e anúncios de outrora.

«Isto é o nosso pequeno museu», observa a diretora comercial, apontando alguns elementos do passado, como a «segunda máquina de enchimento da pasta medicinal Couto», ou um caderno com fórmulas, do tempo da farmácia. Alberto, ao lado, não duvida: esta «é uma marca do passado, do presente e para o futuro».

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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