Couto: a icónica pasta de dentes já tem loja no Porto

A empresa assinalou o 100.º aniversário com a abertura de uma loja que vende vários produtos novos, além da pasta dentífrica Couto, e também pretende funcionar como uma espécie de museu.

Estava na altura de abrir uma loja, diz Alberto Gomes da Silva, administrador da Couto e sobrinho do fundador. E os 100 anos da empresa constituíram o pretexto ideal para a sua inauguração, no passado dia 29 de junho, na rua de Cedofeita. Trata-se de um «voltar às raízes», pois foi no Largo de S. Domingos, no Porto, que nasceu, em 1918, como farmácia, a firma Flôres e Couto, já denominada Couto, S.A. quando, em 2004, se instalou em Vila Nova de Gaia.

Esta é «uma história de sorrisos», lê-se logo na montra. E, de facto, falar naquela empresa é recuar a 1932, quando Alberto Ferreira Couto criou a «pasta medicinal Couto», com a colaboração de um amigo dentista, a fim de combater os males das gengivas causados pela sífilis.

É sobre aquela pasta um anúncio televisivo especialmente célebre, na história da Couto. Nele, um malabarista segurava e fazia girar uma cadeira só com a boca, com a promessa de «dentes fortes, gengivas sãs, boca saudável».

O dentífrico, que continua a ser produzido segundo a receita antiga e sem ingredientes de origem animal, ainda é o produto mais vendido, e «a menina dos olhos» de Alberto Gomes da Silva, conta Alexandra Matos Gomes da Silva, sua mulher e diretora comercial da Couto.

 

A nova loja Couto, em Cedofeita.

Alexandra garante que a marca «tem conseguido chegar às novas gerações», até por conta do lançamento de novos produtos. O creme hidratante, o after shave, o creme de barbear, o champô para a barba, o óleo condicionador para a barba e, mais recentemente, uma linha premium comemorativa do centenário, que inclui sabonete e água-de-colónia, são alguns exemplos.

Aqueles e outros artigos bem conhecidos, como o restaurador Olex ou o petróleo Olex, surgem num elegante armário branco, enquanto uma parede em tons de amarelo é dedicada à história da empresa, com fotografias e anúncios de outrora.

«Isto é o nosso pequeno museu», observa a diretora comercial, apontando alguns elementos do passado, como a «segunda máquina de enchimento da pasta medicinal Couto», ou um caderno com fórmulas, do tempo da farmácia. Alberto, ao lado, não duvida: esta «é uma marca do passado, do presente e para o futuro».

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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