A primeira loja oficial da Castelbel fica no coração do Porto

A loja está repleta de aromas e cores que se fundem numa verdadeira experiência para os sentidos – que inclui um estúdio para a personalização dos produtos.

Ao entrar nas grandes portas laterais do Palácio das Artes, de imediato salta à vista um quadro de cores que se complementam, ora de padrões alegres e floridos, ora de outros mais sóbrios e clássicos.

O sentido que desperta logo em seguida é o olfato, que se conforta na sala perfumada pelas fragrâncias que pairam no ar, fruto das velas, sabonetes, ambientadores e demais produtos da extensa gama da Castelbel que preenchem as prateleiras.

Aqui estão disponíveis todas as coleções da marca, da submarca Portus Cale, e ainda «alguns miminhos», como lhes chama Aquiles Barros, fundador da empresa, de que fazem parte restos de coleções descontinuadas ou até de produtos exclusivos, apenas comercializados fora do país.

Por estes dias está em destaque a coleção Blooming Garden, em celebração da chegada da primavera. As embalagens e peças primam pelas cores vivas, em que o vermelho é predominante, e pelo aroma doce a flores silvestres e sândalo.

«Queríamos que fosse um espaço vivo, interativo e dinâmico, que as pessoas pudessem vir aqui e ter a experiência do que é visitar a nossa fábrica»

Numa mesa de madeira comprida, que ocupa um dos lados da sala, duas senhoras dedicam-se a embrulhar os pequenos sabonetes em bonitas embalagens de papel, tal e qual é feito na fábrica da Castelbel, em Castêlo da Maia. «Queríamos que fosse um espaço vivo, interativo e dinâmico, que as pessoas pudessem vir aqui e ter a experiência do que é visitar a nossa fábrica», explica Aquiles.

A loja está aberta ao público desde outubro, mas o espaço tem sido modificado gradualmente, e a inauguração oficial aconteceu no dia 24 de março, revelando ao público o primeiro piso da loja, uma experiência por si só.

O andar superior foi pensado para dar asas à imaginação e criatividade do cliente, que aqui vai poder personalizar os produtos, com frases gravadas nos sabonetes ou até fotografias nos rótulos, tiradas no pequeno estúdio montado ali, que até adereços tem, para os que quiserem uma produção mais arrojada.

(Fotografia: Artur Machado/GI)

O espaço funciona também como núcleo museológico. Toda a parede lateral é forrada por uma montra onde estão expostas embalagens, sabonetes e moldes que fazem parte da história da marca. «Aqueles que conseguimos guardar, que muita coisa se foi perdendo no tempo», lamenta o empresário.

Foi há 18 anos que a Castelbel nasceu. «Na altura éramos um pequeno armazém com 17 trabalhadores», conta Aquiles. Engenheiro químico de formação e professor universitário até 2013, dedicou as últimas duas décadas ao desenvolvimento da empresa, que hoje conta com 170 colaboradores e exporta 80% da sua produção, que é toda ela feita em Portugal.

Da Marinha Grande vêm as garrafas de vidro dos difusores de fragrâncias e dos perfumes. De Guimarães chegam as caixas e é em Castêlo da Maia que tudo ganha forma. E até as saquetas perfumadas têm o seu cunho português, feitas com grãos de cortiça que absorvem o aroma e o libertam de forma lenta e prolongada.

Na loja que é agora casa do vasto catálogo da Castelbel, o Porto cheira a camélias todo o ano, e seja qual for o produto à escolha, personalizado ou não, há a certeza de ter corpo e alma lusitanos, e um aroma que inebria os sentidos.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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