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Restaurante Tavares muda de mãos e terá nova vida

O Tavares é um dos restaurantes mais antigos da Europa, tendo aberto portas em 1784. (Fotografia: Miguel Silva/GI)
O aspeto exterior do restaurante.
A talha dourada e a decoração art nouveau é a imagem de marca do Tavares. (Fotografia: Gonçalo Villaverde/GI)
O Tavares recebeu em 2009 uma estrela Michelin pela primeira vez. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)
O restaurante ficou eternizado nas obras de Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós, frequentadores assíduos. (Fotografia: Gonçalo Villaverde/GI)
Este símbolo arquitectónico de Lisboa é um Imóvel Classificado e está integrado numa Zona Especial de Proteção. (Fotografia: Jose Carlos Pratas/GI)
A talha dourada, os vitrais, os lustres de cristal, os motivos rococó, a elegância dos estilos belle époque e art nouveau fizeram do Tavares Rico um lugar de culto. (Fotografia: Eduardo Tomé/GI)

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O restaurante vai continuar a funcionar, agora com o grupo Multifood a assegurar toda a operação do espaço, mantendo os fornecedores e a equipa residente, assim como o menu e horários vigentes. Mas, de acordo com fonte próxima do processo, o Tavares será revitalizado e ganhará nova vida a curto prazo.

«Trata-se, sem dúvida, de um marco no percurso de 20 anos de um dos maiores e mais prestigiados grupos de restauração portugueses. O Alma, do qual Henrique Sá Pessoa é o chef executivo e que ganhou uma estrela Michelin em 2015, o Pesca, chefiado por Diogo Noronha, o Tapisco ou a Sala de Corte, que reabriu na semana passada, bem como o Delidelux ou a pizaria ZeroZero são alguns dos ex libris do grupo fundado e liderado por Rui Sanches», refere o comunicado enviado às redações.

Trata-se de um dos restaurantes mais antigos da Europa, tendo aberto portas em 1784, como café. Ganhou este nome em 1823 quando os excêntricos irmãos Tavares tomaram conta do negócio. Foram Vicente Marques Caldeira e o seu filho Manuel Caldeira que transformaram o Tavares num dos restaurantes mais exclusivos e luxuosos da Europa, em 1861. A talha dourada, os vitrais, os lustres de cristal, os motivos rococó, os estilos belle époque e art nouveau, fazem deste espaço um símbolo arquitetónico de Lisboa, que é um Imóvel Classificado e está integrado numa Zona Especial de Proteção.

Uma das grandes figuras do restaurante foi Fernando Lopes, que começou como ajudante de empregado de mesa e acabaria por se tornar o seu proprietário entre 1973 e 2002. Sob o comando do chef José Avillez, o Tavares recebe a sua primeira estrela Michelin em 2009.

«O Tavares era um sonho antigo, mas há 20 anos que sabemos que crescer leva tempo, exige responsabilidade e muito trabalho. Adquirimos com orgulho o emblemático espaço alfacinha, com o objetivo de o restituir à elite dos grandes restaurantes de Lisboa e do país», sublinha Rui Sanches, em comunicado.

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