Quando se entra na maior sala do Nómada Chiado, forrada em madeira criada em 3D num projeto do atelier Spacegram Studio, percebe-se a atribuição de um prémio Restaurant & Bar Design Awards, um ano depois de o restaurante abrir. Agora, esta sala com iluminação intimista, focada nas mesas de mármore cor de tijolo, é palco de um novíssimo menu de degustação criado pelo chef executivo Francisco Bessone, e que representa bem a fusão entre as cozinhas asiática e europeia.
Composto por 10 ou 12 momentos, conforme o apetite e preferência dos clientes, o menu percorre as várias facetas da cozinha do Nómada entre o sushi de fusão (sem molhos nem artifícios) e a cozinha contemporânea. O desfile de pratos, treinado ao detalhe, começa com um clássico da casa: cones crocantes recheados com tataki de atum e cebola caramelizada. De seguida, chegam os indianos pani puri com tártaro de novilho, gema de ovo a baixa temperatura e perfumados com citronela.
As vieiras seladas com crocante de amendoim e amêndoa caramelizada, espuma de manteiga noisette e puré de alga wakame mostram, por sua vez, a vertente de cozinha francesa do chef, e são seguidas de um tira-gosto. Quase a meio do menu, surge outro clássico do Nómada: carpaccio de lírio braseado em molho ponzu. Já os rolos de camarão cozido envolto em salmão com maçã verde, atum e tártaro de vieira, para dividir também, são um verdadeiro festim para os apreciadores de sushi.
Pontos altos no menu são ainda o maki de choco à setubalense com tempura de salmão e abacate, maionese trufada e lírio; e o gunkan de salmão, shizo e molho vietnamita nuoc mam, com ovos de salmão selvagem em ponzu trufado. Tudo é fresco, tal como os peixes que o chef de sushi utiliza nas peças de sishimi e nigiri (robalo, pampo e corvina, por exemplo). O equilíbrio do menu permite terminar num brownie de matcha, frutos vermelhos, gelado de melão e crumble de frutos secos.
Longitude : -8.2245