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O Macrobiótico: A nova cozinha saudável do Porto

Veja nesta fotogaleria imagens do novo restaurante O Macrobiótico, no Porto. (Fotografias: Igor Martins/GI)
Joana Simões (na fotografia) voltou ao sítio onde cresceu para abrir um restaurante onde nada do que se come ali está por acaso.
Os muffins de aspeto apetitoso que se veem através das grandes portas de vidro e a ardósia colorida a anunciar os petiscos do dia convidam a entrar.
Lá dentro ouve-se jazz, num ambiente fresco e elegante, em tons de verde, que deixa adivinhar o que aqui se come. Não fosse o nome já pista suficiente.
N'O Macrobiótico a ementa é composta por comida macrobiótica vegana, como é o caso das almôndegas de lentilhas em puré de batata-doce, acompanhadas de fusilli em pesto e verdes escaldados (na fotografia).
A complementar a refeição há sempre sopa do dia, um chá escolhido para ligar com o prato e sobremesa.
Durante a semana só é servido pequeno-almoço, almoço e lanche. Ao sábado abre também ao jantar.
Numa masseira de madeira, ao fundo da sala, estão dispostas as três variedades de pão feitas aqui: da casa (trigo e centeio), de sementes e de arroz. Todos feitos com recurso a fermentação natural.
Neste espaço que é também cafetaria e mercearia biológica, toda a decoração foi inspirada a partir de um única peça, um antigo armário verde-escuro de mercearia.
Está agora recheado de compotas, farinhas, algas, massas, miso de cevada e outros produtos que Joana tem todo o gosto em explicar a melhor forma de confecionar.
Ao olhar para cima, enquanto se saboreia um chá e uma fatia de bolo de laranja, nota-se no teto uma roseta feita com frutas e legumes em gesso, da artista plástica Iva Viana, que completa a decoração com um toque contemporâneo.

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Os muffins de aspeto apetitoso que se veem através das grandes portas de vidro e a ardósia colorida a anunciar os petiscos do dia convidam a entrar. Lá dentro ouve-se jazz, num ambiente fresco e elegante, em tons de verde, que deixa adivinhar o que aqui se come. Não fosse o nome já pista suficiente.

Com O Macrobiótico, Joana quis trazer ao lugar onde cresceu – os pais são os donos da frutaria na porta ao lado – aquilo que a experiência de vida lhe ensinou. «Tive alguns problemas de saúde e foi através da alimentação macrobiótica que consegui melhorar», conta.

«Na dieta macrobiótica não há alimentos proibidos, mas privilegia-se o consumo de cereais integrais, vegetais e leguminosas.»

Agora, quer transmitir a quem por aqui passa os benefícios de uma alimentação preventiva, ainda que para muita gente a palavra «macrobiótico» ainda intimide. «Opções vegetarianas há já por todo o lado, mas os pratos macrobióticos ainda são muito difíceis de encontrar e noto que as pessoas desconhecem a diferença entre uma e outra dieta», diz. O esclarecimento devido: «Na dieta macrobiótica não há alimentos proibidos, mas privilegia-se o consumo de cereais integrais, vegetais e leguminosas.»

Aqui, no entanto, toda a ementa é vegana, dos muffins de laranja ou alfarroba, aos bolos caseiros, quiches, empadas e os pratos mais consistentes que a chef Raquel Rocha prepara diariamente, de raiz e com apresentação cuidada.

Quem aqui vem almoçar – jantares, só ao sábado – tem apenas um prato como opção, mas a certeza de ser pensado ao pormenor, como é o caso das almôndegas de lentilhas em puré de batata-doce, acompanhadas de fusilli em pesto e verdes escaldados. A sugestão do dia é pensada de acordo com a altura do ano e os legumes disponíveis. A complementar a refeição há sempre sopa do dia, um chá escolhido para ligar com o prato e sobremesa.

Numa masseira de madeira, estão dispostas as três variedades de pão feitas aqui: da casa (trigo e centeio), de sementes e de arroz.

Neste espaço que é também cafetaria e mercearia biológica, toda a decoração foi inspirada a partir de um única peça, um antigo armário verde-escuro de mercearia, agora recheado de compotas, farinhas, algas, massas, miso de cevada e outros produtos que Joana tem todo o gosto em explicar a melhor forma de confecionar.

Numa masseira de madeira, estão dispostas as três variedades de pão feitas aqui: da casa (trigo e centeio), de sementes e de arroz. Todos feitos com recurso a fermentação natural. Neste lugar de paredes rústicas, onde se celebram as origens e o que é natural, pode haver quem entre duvidoso, mas é certo que sai satisfeito e que o corpo agradece.

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Morada
Rua do Bonfim, 63, Porto (Bonfim)
Telefone
964246130
Horário
Das 12h às 18h, terça e quarta até às 16h. Encerra domingo e segunda.
Custo
() Preço médio: 15 euros; entregas ao domicílio: até cinco quilómetros, 2,50 euros; até dez quilómetros, 5 euros.


GPS
Latitude : 41.1486289
Longitude : -8.598061199999961

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