É o mais recente restaurante do chef Olivier da Costa, em parceria com os sócios da Charcutaria Lisboa, e fica num pequeno espaço no Cais do Sodré, bem perto da movida noturna da rua cor de rosa. Também por isso vai atrair um público mais descontraído. A começar pelo nome das bebidas e das entradas. Pedindo ‘pau’ vem um pequeno copo de cerveja, pedindo ‘o mesmo’ vem queijo de ovelha, pedindo ‘cum caroço’ vêm azeitonas e pedindo ‘macacada’ vêm amendoins.
Mas são as sanduíches (aqui denominadas de sandochas) a razão primeira para se ir ao Absurdo. E a que dá nome ao restaurante tem 42 ingredientes, que se forem todos descobertos pelo cliente dá direito a tentar a sorte numa roda que está na sala. Entre os vários prémios que este jogo possibilita estão um frango no Pito do Bairro, um jantar no Olivier Avenida, um temaki no Yakuza ou mesmo um fim de semana para dois… O difícil será acertar nos ingredientes, mas não custa tentar e pode ser um bom passatempo entre amigos.
Além deste, que é uma espécie de sanduíche com tudo, há também outras que surpreendem pelas conjugações improváveis, como a sanduíche de frango à leitão (com tempero à Bairrada), mas também propostas com nomes tão sui generis como o pescoço do porco, prego ó bitoque?, atum em bucha do Costa, gaita de bacalhau ou fnhã? é o vegetariano. Todas elas em pão de hambúrguer que leva batata doce para aguentar os molhos do interior. Está dividido em quatro partes, permitindo dividir e partilhar cada sanduíche entre amigos. Uma possibilidade é pedir várias delas e casa pessoa consegue ter várias experiências.
«São sandes que muitas vezes faço em casa para amigos, à minha maneira. Sempre com este objetivo de partilhar, de forma descontraída. É isso que se pretende também aqui. E com sabores e conjugações diferentes. É um conceito absurdo, uma ideia absurda», explicou o chef Olivier na abertura do restaurante. E a ideia é essa, ter uma experiência absurda, sem que isso seja assim tão absurdo.
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