A esplanada à entrada parece repetir a fórmula dos muitos restaurantes do Parque das Nações, mas na verdade a Forneria encontra-se a norte da Vasco da Gama, quase em Sacavém, numa zona mais tranquila do bairro oriental e com espaço para esplanada redobrada.
Ainda assim, a casa, que acaba de renovar a sua oferta, não sofre «baixas» à hora de almoço. Crianças, adultos e estudantes são alguns dos clientes habituais das especialidades italianas do Forneria, algumas acabadas de introduzir no menu. É o caso da fina focaccina acompanhada por pesto caseiro, um novo couvert que é uma alegre alternativa aos típicos gressinos. A dose é generosa, mas caso a fome continue a apertar, as novas bruschette de queijo de cabra, barradas com pasta de azeitona, ou então a sopa de tomate, servida quente ou fria, fazem também um bom início de refeição.
Nos pratos principais há novidades, seja nas nas saladas – como a César, com abacate e camarão – seja nas pizas, caso da nova Don Corleone com ventricina (salame picante) e cebola, ideal para quem gosta de sabores fortes. Todas são preparadas no balcão aberto e cozidas no forno a lenha italiano, que está à vista e que atinge os 360 graus.
«Demoram três minutos a cozer e 48 horas a preparar», diz o chef Vítor Cunha, adiantando que se consome uma tonelada de lenha por semana. Vítor é o responsável pela nova carta, ele que conta já 18 anos de percurso, com passagem pelas cozinhas de Justa Nobre e do hotel Villa Itália (Cascais), entre outras.
No Forneria, a sua preocupação é assegurar a qualidade dos produtos, dos quais mais de 90% chegam de Itália. É o caso do sal da Sicília – «as pizas ficam mais equilibradas do que com o sal português», diz. Juntamente com farinha (também vinda de Itália), este sal, água e fermento perfazem a totalidade de ingredientes de base das pizas. É simples fazer bom.
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