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Porto: Um café e jardim secreto para fugir da confusão

Na Rua Antero de Quental, no Porto, há um café-loja que tem este jardim secreto. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
No interior, os tons leves transmitem tranquilidade.
A cafetaria tem doces caseiros e grande variedade de chás.
É possível pedir refeições ligeiras, como tostas de salmão fumado e saladas.
Ao entrar há um espaço com brinquedos onde as crianças podem ficar.
Tendas de índios, bonecos de pano e cavalos de baloiço são alguns dos brinquedos da Dona Fucas.
Depois do espaço dos mais novos há um corredor que liga à cafetaria e ao jardim.
Bonecos de pano disponíveis para as crianças brincarem.

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Ir ao café-loja Dona Fucas é ir à descoberta. Primeiro, para-nos a montra, com bonecas coloridas e brinquedos de madeira, de um edifício antigo da movimentada Rua Antero de Quental. Ao entrar, vêem-se brinquedos que remetem para infâncias de outra gerações – bonecas e animais de pano, casas de bonecas em madeira, pintadas e decoradas à mão, cavalos de baloiço. Passando-se um corredor estreito, descobre-se o café, e mais à frente, abre-se um surpreendente jardim, com 50 metros quadrados.

O conjunto das parte chama-se Donas Fucas – Craft Goods & Garden Café e abriu na última semana de agosto. Este projeto, imaginado por Sara Gomes, e concebido pelo irmão Miguel Gomes e por Cassandra Carvas, foi o resultado de várias vontades de Sara: como criadora, queria um lugar para expor as suas peças e de outros artistas, e como mãe queria dar aos pais com filhos um espaço onde pudessem estar descansados, enquanto os mais pequenos brincassem à vontade. Apesar desta vertente amiga das famílias, todos são, obviamente, bem-vindos a este encantador café, onde há wi-fi para quem quiser estudar ou trabalhar, e que está pautado por detalhes bem portugueses, como as cadeiras Adico, o piso tipo marmorite e as mesas e candeeiros feitos exclusivamente para aqui. O edifício, de família, é antigo e Sara quis respeitar essa idade, mantendo, por exemplo, as caixilharia em ferro e as vigas em exposição.

A ocupar a montra estão bolos, doces e quiches, tudo cozinhado por Sara. A pedido fazem-se preguinhos, saladas, como a de camarão, e tostas, de presunto, salmão fumado ou cogumelos e legumes salteados. Chás, quentes ou frios, sumos naturais, limonada, uma seleção de vinhos e sangria branca são as sugestões para beber. Para quando há mais tempo, Sara sugere as tábuas de enchidos.

Isto tudo para ser provado no interior ou na esplanada do jardim privado, a área mais marcante do espaço – pela sua dimensão – e onde cabe uma casa de bonecas em tamanho real, baloiços, e ainda nove árvores de fruto e um cantinho de ervas aromáticas que providenciam algumas das matérias-primas. O silêncio, apenas interrompido pelos pássaros e pelas conversas, faz parecer impossível estarmos a dois passos da azáfama da cidade.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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