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Caos: Cozinha contemporânea e um bar de cocktails em Guimarães

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do restaurante Caos, em Guimarães. Na fotografia: Magret de pato a baixa temperatura. (Fotografias: Miguel Pereira/GI)
Foi da inevitável confusão dos projetos novos que emergiu o nome do restaurante, plantado numa pequena quinta ao pé da estrada nacional que liga Guimarães a Braga.
Ficou, assim, a chamar-se Caos, embora, no final, tudo tenha encontrado o seu lugar. A sala surge decorada a preceito, forte em madeira e tons terrosos.
Com paredes rústicas e candeeiros de estilo industrial, iluminada ainda por um letreiro em néon com o nome da casa.
E também não há vestígios de caos nos pratos de apresentação cuidada e sabores equilibrados que o jovem chef Álvaro Silva (à esquerda) e o seu sous chef Yuruy Chorniy (à direita) ali preparam.
O respeito pelo produto e pelas tradições da região, em comum com a elegância da cozinha contemporânea, marcam a carta sazonal, forte na carne.
Destaca-se o magret de pato a baixa temperatura, com puré de aipo, maçã reineta caremelizada, crumble doce e vinho do porto reduzido com romã.
O peixe também brilha na carta, não fosse este bacalhau com broa desconstruído um dos pratos mais pedidos.
além do restaurante, quem ali chega é ainda presenteado com um bar onde a estrela são os cocktails.
Há-os com e sem álcool, clássicos e adaptações.
É o caso do Negroni à moda do Caos, mais doce que o original, e feito com vinho do porto, vermute e Aperol.
Durante a tarde e pela noite dentro, o bar vai trabalhando para criar boa companhia aos petiscos e tábuas que se servem na agradável esplanada coberta.
Um grande relvado estende-se ao redor do Caos e há até um baloiço para os mais pequenos.
Já o jantar serve-se na sala, onde, nas noites de fim de semana, o ambiente a média luz se compõe com um piano sempre a tocar.

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Caos é uma ordem por decifrar», disse, a certa altura, José Saramago. Foi nas suas palavras que se inspirou Fernando Silva quando se aventurou no negócio da família – tem já dois restaurantes de leitão na região, e uma quinta de eventos – com um novo espaço, que junta bar, esplanada e restaurante. «Como sou o membro mais jovem quis fazer algo diferente», conta. E foi da inevitável confusão dos projetos novos que emergiu o nome do restaurante.

Ficou, assim, a chamar-se Caos, embora, no final, tudo tenha encontrado o seu lugar. A sala surge decorada a preceito, forte em madeira e tons terrosos, com paredes rústicas e candeeiros de estilo industrial, iluminada ainda por um letreiro em néon com o nome da casa. E também não há vestígios de caos nos pratos de apresentação cuidada e sabores equilibrados que o jovem chef Álvaro Silva e o seu sous chef Yuruy Chorniy ali preparam.

«Tentamos que aconteça uma experiência gastronómica em cada prato e que o cliente sinta à vontade para experimentar todos» admite Álvaro. O respeito pelo produto e pelas tradições da região, em comum com a elegância da cozinha contemporânea, marcam a carta sazonal, forte na carne – destaca-se o magret de pato a baixa temperatura – mas onde o peixe também brilha. Não fosse um dos pratos mais pedidos o bacalhau com broa, um clássico que aqui se apresenta desconstruído, servido em lascas muito suaves, e acompanhado com puré de batata doce, crumble de broa e cebola caramelizada.

Bacalhau com broa desconstruído. (Fotografia: Miguel Pereira/GI)

O Caos encontrou morada numa pequena quinta ao pé da estrada nacional que liga Guimarães a Braga, e além do restaurante, quem ali chega é ainda presenteado com um bar onde a estrela são os cocktails. Há-os com e sem álcool, clássicos e adaptações. É o caso do Negroni à moda do Caos, mais doce que o original, e feito com vinho do porto, vermute e Aperol.

Ali também se preparam sangrias e exibe-se ainda uma coleção com 54 referências de gin. A intenção é harmonizar as bebidas com a carta do restaurante, mas durante a tarde e pela noite dentro, o bar vai trabalhando para criar boa companhia aos petiscos e tábuas que se servem na agradável esplanada coberta.

Um grande relvado estende-se ao redor do Caos e há até um baloiço para os mais pequenos, já que foi intenção de Fernando Silva atrair as famílias a passar tempo por ali e aliciá-las a antecipar o jantar com um aperitivo, vendo as crianças a correr no jardim. Já o jantar serve-se na sala, onde, nas noites de fim de semana, o ambiente a média luz se compõe com um piano sempre a tocar.

Esplanada de verão
Nos meses de verão, durante toda a tarde e ao início da noite, são servidos crepes, waffles e bolas de gelado para toda a família na esplanada.

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Morada
Rua São João Baptista, 2860, Guimarães
Telefone
915221971
Horário
Das 15h00 às 02h00. Sexta e sábado até às 04h00. Encerra à segunda-feira.
Custo
() Preço médio: 25 euros


GPS
Latitude : 41.47402333090829
Longitude : -8.331915159757955

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