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8 restaurantes de cozinha tradicional em Viseu

Percorra esta fotogaleria para conhecer alguns dos restaurantes de gastronomia regional, em Viseu.
1. Clube dos Caçadores Fora do centro, na estrada que liga Viseu a Lamego, o ponto de referência para aqui chegar é o aeródromo (apenas a 100 metros), mas o entorno bucólico deste clube à moda antiga depressa faz esquecer os aviões. Quem chega desavisado pode até estranhar, à primeira vista, os ares de quem parou no tempo (espingardas antigas nas paredes, toalhas cor de vinho e lareira acesa nos dias mais frios); o certo é que, ao longo de mais de 25 anos, este restaurante não desilude quem, independentemente da altura do ano, o procura pelos pratos de caça. Talvez a lampreia, quando é altura dela, seja um rival à altura, ainda assim o que mais sai é mesmo o arroz de perdiz com míscaros (23,50 euros para dois), a tarte de perdiz (23 euros para dois), o javali na púcara de barro (10 euros) ou a canja de perdiz (2,20 euros).
2. Forno da Mimi & Rodízio Real Na Estrada Nacional 2, não passa despercebido; quer pela dimensão das instalações, quer pelo facto de ser muito procurado por pequenos e grandes grupos. Sob a batuta do grupo Montebelo Hotels & Resorts, ele vale por dois, já que integrou ao conceito a modalidade do rodízio à brasileira, mas neste caso interessa-nos ressalvar o seu lado mais tradicional e rústico, pois, fazendo jus ao nome, a grande especialidade da casa são os pratos regionais confecionados ao vivo em grandes fornos a lenha ou na grelha. Os mais pedidos são a vitela assada servida com esparregado, batatas e laranja, a vitela estufada em vinho do Dão, o cabrito, o polvo com migas ou o bacalhau com broa. Já nas sobremesas, que costumam ficar expostas numa grande mesa para aguçar o apetite, destaque para a pera bêbeda e para a maçã assada.
3. O Cortiço São vários os restaurantes no centro histórico, mas, antiguidade ainda é um posto. O Cortiço – que chegou a estar fechado por um período – permanece incontornável entre os mais tradicionais. Por ser castiço, com as suas salas repletas de objetos rurais que ajudam a contar a sua história, mas sobretudo pela cozinha bem executada: dos pratos como o cabrito, o polvo, a vitelinha na púcara, o célebre arroz de carqueja (das primeiras coisas que lhe deram fama) ou os rojões com morcela a sobremesas como a pêra bêbeda, o pão-de-ló ou o leite-creme. Um receituário e um tipo de confeção que se mantêm praticamente na mesma desde a década de 1960 – para descanso de quem gosta de saber ao que vai.
4. Santa Luzia Nos anais deste restaurante lê-se que foi fundado em 1978 pelos irmãos Vasco Trindade e Jorge Lopes Ferreira, mas quem não souber desse facto e der de caras com as novas instalações, na EN2 (no lado oposto ao Forno da Mimi), pode ficar com a impressão de que o Santa Luzia é novato nestas lides. Pelo contrário. Por muito que o espaço (especial destaque para a extensa garrafeira à vista) diga uma coisa, basta começarem a sair os pratos para percebemos que há aqui muito de sabedoria e de boa mão para os cozinhados regionais. A cozinha está há anos entregue, e bem, às mulheres dos proprietários, que deliciam os paladares com as suas pataniscas (parecem nuvens de tão fofas), os filetes de polvo no ponto certo (acompanhados por deliciosas migas de couve, broa, feijão-frade e arroz) ou ainda a vitela assada servida com batata e esparregado, migas ou feijão verde.
5. Cantinho do Tito Este Cantinho, com tanto de discreto como de acolhedor, fez-se a partir de uma dissidência do Santa Luzia, mas, desde 2005, altura em que abriu portas, soube trilhar o seu próprio caminho e angariar uma legião de admiradores. O seu principal trunfo é aquilo que nos leva, na maioria dos casos, a regressar a um restaurante: bom serviço, preços justos e uma cozinha enxuta. Entre as especialidades, ganham pontos as enguias da Murtosa (sequinhas e estaladiças), os filetes de polvo (muito tenros e que, tal como no Santa Luzia, se fazem acompanhar por migas de couve, broa, feijão-frade e arroz), a massada de tamboril (a colocação do babete é um dos momentos altos da refeição) ou o arroz de costelas em vinha d’alhos.
6. Marisqueira Casablanca Em funcionamento desde 1988, com três salas, esta é, por excelência e por vontade de muitas famílias locais, a grande marisqueira da cidade. O que não quer dizer que exclua as carnes da sua ementa ou que abdique da fórmula mais rápida e económica dos pratos do dia. Entre as especialidades da casa, destaque para o arroz de tamboril, o arroz de lavagante ou a feijoada de marisco.
7. Muralha da Sé Divide o protagonismo com o Museu Grão Vasco, mas aqui, nesta antiga casa de granito, virada para a Sé, fazem gala em não ter parado no tempo – saiu José Hilário e entrou Silvério Ferreira, atual proprietário, que trouxe consigo o chef António Monteiro. A sua garrafeira, onde a região do Dão é rainha, é outro dos motivos de orgulho, tanto que de forma regular organizam jantares vínicos. Deixemos, porém, de lado o que não é para todos os dias e dêmos ênfase ao que, faça chuva ou faça sol, não arreda pé da sua ementa. Falamos de especialidades como os enchidos da região, a vitela à Lafões, o cabrito assado no forno com arroz de miúdos ou o polvo à lagareiro, sem esquecer – impõe-se uma gestão da refeição para chegar ao final com espaço para os doces – sobremesas como o pudim de pão (já premiado por diversas vezes) ou os pastéis de Vouzela.
8. Casa Arouquesa Pode um restaurante sobreviver apenas com dois pratos? A Casa Arouquesa, mais acolhedora do que formal, é a prova viva de que sim. A escolha diária faz-se entre a vitela arouquesa assada no forno à moda de Alvarenga e o bife arouquês à casa (que pode ser frito se for essa a vontade do freguês), prática só possível devido à qualidade da carne – provém de uma raça autóctone com Denominação de Origem Protegida. Por encomenda, fazem ainda arroz de costelas em vinha d'alhos, polvo à lagareiro e bacalhau com broa. Nas entradas, a opção é mais alargada (mas não muito, para não baralhar), e vai da alheira às pataniscas de chouriço. Outro ponto importante na dinâmica desta casa são os jantares vínicos (a garrafeira tem mais de oitocentas referências) organizados de tempos a tempos, conduzidos pelos seus especialistas ou por enólogos convidados.

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Viseu cresce a bom ritmo e não é, de todo, impermeável à novidade e à mudança. Em matéria de restauração, porém, exceção feita a um punhado de casos recentes, mantém-se uma clara preferência pela gastronomia regional de cariz mais conservador. Os assados, confecionados à moda antiga nos fornos a lenha, e os grelhados, tão ao gosto beirão, imperam, sendo ainda muito comum servir doses para lá de generosas a preços modestos quando comparados aos praticados em Lisboa ou no Porto.

Na impossibilidade de referir todos, destacamos oito onde quem vem de fora pode comer (e beber) como quem é da terra – assim se tenha tanta barriga quanto olhos.

 

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Morada
Muna, Lordosa (Viseu)
Telefone
232450401
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00. Encerra à quarta.
Custo
(€) 18 euros


GPS
Latitude : 40.723957
Longitude : -7.893955000000005

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Morada
EN2, Vermum, Campo (Viseu)
Telefone
232452555
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Encerra à quarta.
Custo
(€) 18 euros


GPS
Latitude : 40.6976976
Longitude : -7.911261299999978

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Morada
Rua Augusto Hilário, 45 (Viseu)
Telefone
232416127
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Não encerra.
Custo
(€€) 25 euros


GPS
Latitude : 40.6590889
Longitude : -7.911279100000002

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Morada
EN 2, Viseu
Telefone
232459325
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h30. Encerra à segunda.
Custo
(€€) Preço médio: 20 euros


GPS
Latitude : 40.69543729999999
Longitude : -7.910827100000006

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Morada
Rua Mário Pais da Costa, 10, r/c esq., Abraveses
Telefone
232187231
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Encerra ao domingo.
Custo
(€) 15 euros


GPS
Latitude : 40.6788578
Longitude : -7.9243997999999465

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Morada
Avenida Emídio Navarro 70-72.
Telefone
232422239
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00. Encerra à terça.
Custo
(€) 20 euros


GPS
Latitude : 40.662166
Longitude : -7.909397000000013

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Morada
Emp. Bella Vista, lote 0, Repeses (Viseu)
Telefone
232416174
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Encerra ao domingo.
Custo
(€€) 20 euros


GPS
Latitude : 40.6386221
Longitude : -7.926962399999979

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Morada
Rua do Adro, 24 (Viseu)
Telefone
232437777
Horário
Das 12h00 às 14h30 e das 19h15 às 22h30; domingo, das 12h00 às 15h00.
Custo
(€) 25 euros

Website

GPS
Latitude : 40.65990831361308
Longitude : -7.911793210416022