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7 restaurantes em Viseu que vão além da comida tradicional

Percorra a fotogaleria para conhecer todos os restaurantes.
Nomiya Diga-se em abono da verdade que aqui a comida é tradicional... mas japonesa. O mesmo é dizer que não há fritos, nem queijo Philadelphia ou fruta para facilitar o sabor, aquilo a que tantas vezes se chama de sushi de fusão. O sashimi de hamachi jalapeno (o hamachi é um peixe muito usado no Japão) é um dos bons exemplos. Tal como o tiradito de robalo ou a dourada com tartufo parmejano, que junta às técnicas nipónicas o peixe lusitano. Ingredientes frescos, corte e confecção irrepreensíveis, qualidade que não se espera encontrar numa cidade de província, longe do mar. Foi isso mesmo que levou Carolina Ferreira de Almeida a avançar, juntamente com alguns membros da família. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Nomiya «Percebemos que havia esta carência na cidade e decidimos arriscar, mas decidimos também que a fazer algo teria que ser algo diferente, em grande», comenta. Para fazer bem há que aprender melhor, por isso esteve dois meses no Japão, numa academia de sushi, mesmo não sendo a responsável pela cozinha. O sushiman é um jovem russo, Artemy Lopatin. Em apenas um ano criaram uma clientela fixa e ao jantar chegam a encher só com reservas. «Algumas pessoas iam ao Porto ou a Aveiro de propósito e agora já se habituaram a vir aqui». Em breve vão incluir na carta um prato de carne e noodles. Mas sem concessões. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Casablanca Abrir uma marisqueira em Viseu talvez seja menos arriscado ou inesperado do que abrir um restaurante de sushi, ainda assim não deixa de ser um risco. Foi um risco, em 1988, quando três sócios acharam que estava na hora da cidade ter peixe e marisco de eleição. É sabido que manter a qualidade é tão ou mais difícil do que chegar ao topo, mas esta Casablanca continua a ser uma referência passado quase trinta anos. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Casablanca De onde vem o peixe e o marisco? Sobretudo da Gafanda da Nazaré, ali ao lado, a menos de 70 quilómetros de distância. São manifestamente exagerados os relatos da interioridade de Viseu. Todos os dias chegam percebes, sapateira, vários tipos de camarão e, é claro, peixe sempre fresco, para comer de mil uma formas, seja grelhado, na sopa (do mar), em cataplanas ou em arrozes, de onde se destaca o arroz de tamboril ou de lavagante. Para terminar, um prego. Carne de qualidade, no ponto (médio mal passado), como numa grande marisqueira que se preze. E tal como como numa grande marisqueira, tem também uma parte de snack-bar e possibilidade de comer balcão. O ambiente é descontraído, em tons de azul, a remeter para o mar. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Zé do Pernil Não está aberto desde 1983, como se pode ler à porta, mas sim há meio ano. Um atrevimento que se perdoa quando prova a sandes de pernil, a especialidade da casa. E feita na casa. Tenra, bem temperada, com umas algumas colheradas de molho espalhadas pelo pão. Também se pode pedir com queijo da serra, ainda mais gulosa. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Zé do Pernil A sandes de leitão (não é feito na hora, mas chega todos os dias), sandes de pernil com paio de lombo, prego da casa ou sandes de pernil com presunto são outra das alternativas. Um espaço acolhedor, com meia dúzia de mesas em madeira e um aviso importante na parede, não vá alguém entrar por engano: “comida imprópria para vegetarianos”. Mas que é tentador, lá isso é... (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Bistro Saudável QB O q.b (abreviatura de quanto baste) é das mais expressões mais utilizadas na cozinha, mas é também das medidas mais difíceis de seguir à risca, até porque não há uma quantidade certa. Este Bistro saudável q.b tem o seu foco na comida saudável, mas o nome dá desde logo a entender que aqui não se entrarão em fundamentalismos. «Sentia falta de um sítio onde pudesse comer de forma saborosa, mas mais equilibrada», confessa Vanessa Santos, responsável por este novo espaço, a meias com o marido, o chef Luís Almeida – eles que estão também à frente do Dux Palace. E como se mantém o sabor sem retirar o prazer? «Começamos por não ter fritadeira, o que representa logo menos 75 por cento de gordura», diz Luís, a sorrir. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Bistro Saudável QB Usam outros tipos de óleo, de amendoim ou de coco, por exemplo, o açúcar refinado deu lugar à stevia e o azeite é sempre extra virgem. «Produtos da época, o menos transformados possível, preparados na hora». Só pratos vegetarianos? Não. Pratos saudáveis. Veja-se o peito de frango no forno com queijo e espinafre e rosti de cenoura: ou o salmão com quinoa e puré de ervilha; ou tamboril com noddles e legumes... A oferta é extensa. Também nunca faltam as sopas, sumo naturais e, sobremesas. Entre elas uma mousse de chocolate só com água e raspa de laranja. «Isto é como quando começamos a tomar o café sem açúcar. De inicio estranha-se, depois não queremos outra coisa. Somos um bichinho de hábitos», conclui Luís. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Da Terra «Há cinco anos não teria sido possível.» Eunice Silva tem noção de que os hábitos mudaram. E de que Viseu já não é território exclusivo de carnívoros incorrigíveis. Prova disso é que a nutricionista abriu um restaurante vegetariano há três meses, e o sucesso até a ela surpreendeu, em particular pela quantidade de não vegetarianos que se tornaram fregueses. O Da Terra é um rebento dos seus homónimos em Matosinhos e na Baixa do Porto, em regime de franchising. Tanto que as receitas seguem o cânone da marca, embora com as devidas adaptações ao gosto local, nomeadamente ao nível de pratos de sustança, como uma copiosa feijoada de tofu que ganhou lugar cativo aos sábados. (Fotografia de Fábio Poço/GI)
Da Terra A ementa, servida em regime de buffet, varia diariamente e inclui quatro pratos quentes, sopa, cerca de uma dezena de frios e uma boa variedade de sobremesas que fará muitos veganos felizes (mas também as há de ovos e leite). Fora do horário «de expediente» (entre as 15h30 e as 19h00), vigora uma carta variada de hambúrgueres, sanduíches e tostas. A condizer com o espírito clean e desafetado da decoração, e não obstante a variedade de chás, infusões e sumos naturais, detox e revigorantes para o sistema imunitário, há uma lista adequada de vinhos, com o Dão à cabeça. Porque o prazer da mesa é para todos. (Fotografia de Fábio Poço/GI)
Azucar Pode não ser um restaurante mexicano puro e duro, com aqueles pratos exóticos tão coloridos e picantes quanto saborosos – alguns têm um sabor aportuguesado – mas é uma solução segura e honesta para quem quiser matar saudades desta cozinha latino-americana. O fato de já estar aberto há cinco anos (tem um irmão com o mesmo nome em Coimbra) mostra a atenção e apreço que os viseenses lhe têm dedicado. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Azucar Nachos com carne ou guacamole? Estão cá, naturalmente, tal como o chili com carne, a quesadilla (tortilhas recheadas com frango ou mista de carne e queijo) e as fajitas no forno – duas tortilhas com recheio de frango ou mistas de carnes, cogumelos e bacon, cobertas de queijo gratinado. A decoração ajuda a viajar até ao México. Tal como as margaritas. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Inprovviso As pizas são assunto sagrado. Cristina Costa e Alberto Tomás já se dedicam ao assunto há 16 anos, sempre em Viseu e com o pizzaiolo Fernando Abrantes atrás do balcão. Quando, há um par de anos, decidiram abordar o assunto de uma forma mais «afinada», trocaram a antiga morada por este espaço mais acolhedor, com assentos de sofá, alguns lugares ao balcão, e o vinho como elemento central da decoração. E não é só porque fica bonito. (Fotografia de Maria João Gala/GI)
Inprovviso O Dão é posto num pedestal, com meia centena de referências na carta e muita atenção ao rosé, «um vinho ótimo para pizas», explica Alberto. «Mas, atenção: rosé que é vinho, não “refresco”», esclarece. Além do reforço desta ligação piza-vinho, no Inprovviso decidiram apostar mais na frescura dos ingredientes, na finura da massa, na própria escolha de combinações. Na ementa estão listadas duas dezenas de pizas, equilibradas, sem ingredientes em demasia ou invenções mirabolantes - o que não quer dizer que não haja criatividade, nomeadamente para puxar ingredientes beirões como a chouriça para a conversa. Além das pizas, há saladas e entradas do receituário italiano (bruschette, carpaccio, cogumelos no forno), bem como um par de pratos de massa. O atendimento, esse é familiar e informal, como se quer numa casa italiana. (Fotografia de Maria João Gala/GI)

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NOMIYA
Morada: Av. Professor Doutor Júlio Fragata, Viseu
Tel.: 931788081
Horário: Terça a sábado, das 12h00 às 14h30 e das 19h30 às 23h00. Domingo das 12h00 às 16h00.
Preço médio: 25 euros

BISTRO SAUDÁVEL QB
Morada: Av. António José de Almeida, Viseu
Tel.: 232095637
Horário: Segunda a sábado, das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00.
Preço médio: 15 euros: menu executivo a 8 euros

CASABLANCA
Morada: Avenida Emídio Navarro 70, Viseu
Tel.: 232422239
Horário: Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00. Encerra à terça.
Preço médio: 20 euros

AZUCAR
Morada: Rua da Paz, 3, Viseu
Tel.: 910932466
Horário: Segunda a sábado, das 12h00 às 15h e das 19h00 às 00h00.
Preço médio: 12,5 euros

ZÉ DO PERNIL
Morada: Av. Alberto Sampaio, 49, Viseu
Tel. 232397941
Horário: Todos os dias, das 11h00 às 00h00. Sexta e sábado até às 2h00.
Preço médio: Sandes a partir de 2,5 euros.

INPROVVISO
Morada: Rua do Cerrado, lote 9, Viseu
Tel.: 232461033
Horário: Das 12h00 às 14h00 e das 19h30 às 22h30. Encerra ao domingo e segunda ao almoço.
Preço médio: 15 euros

DA TERRA
Morada: Rua Padre António Freire, Lote 91, fração A, Viseu
Tel.: 232399575
Horário: Das 12h00 às 23h00. Encerra ao domingo e feriados.
Preço buffet: 7,50/9,90/5,50 euros (almoço/jantar/crianças <10)

 

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