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Tejo e Alentejo em destaque com estes 10 vinhos

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Antagonista Tejo tinto 2013 (14%) | Pinhal da Torre Preço: 45 euros Classificação: 18,5 Produzido a partir de uvas das castas Grenache e Syrah, típicas do vale francês do Ródano e bem adaptadas aos solos ribatejanos. Copioso em notas de ameixa madura, chocolate e flores silvestres, dá uma prova excelente, equilibrada em todas as fases.
Resoluto Tejo tinto 2015 (14%) | Pinhal da Torre Preço: 18 euros Classificação: 18 Alicante Bouschet, Touriga Franca e Trincadeira. Fascinante, pela frescura e matizado de impressões de prova. Evolui da fruta de caroço para a especiaria fina, passando por um elenco interessante de sensações. Evidencia-se mais a harmonia e elegância do vinho com carnes grelhadas.
Protagonista Tejo tinto 2013 (14%) | Pinhal da Torre Preço: 45 euros Classificação: 17,5 Alicante Bouschet, Touriga Franca e Syrah. Cítrico na entrada, impressões aromáticas florais. Na continuação, fruta de baga de arbusto, mostrando evolução lenta na boca, complexidade e final longo. Taninos bem domados, é um vinho de consensos e apto à boa mesa.
The Syrah Tejo tinto 2013 (14%) | Pinhal da Torre Preço: 26 euros Classificação: 18 Tapenade de azeitona preta, rama de tomate, o final de boca é de grande exuberância. Seco mas rico, abrindo em nuances especiadas e balsâmicas. Indicado para pratos de caça de cozedura longa. Portugal tem aqui mais um bom exemplo da casta Syrah.
Tardio Late Harvest Tejo branco 2010 (11%) | Pinhal da Torre (500ml) Preço: 19 euros Classificação: 17,5 100% Fernão Pires, vinho muito original e ousado, tanto pela baixa graduação alcoólica como pela intensidade de sabor que apresenta. A acidez notável que possui configura-o como parceiro indicado para queijos de pasta mole e doçaria conventual.
Cartuxa Vinho de Talha Biológico Alentejo tinto 2017 (14,5%) | Fundação Eugénio de Almeida Preço: 39 euros Classificação: 18 Alicante Bouschet em casta estreme, fermentado e estagiado em talhas de barro. Aromas frescos, sugestões de caruma verde de pinheiro. Notas terrosas no final de boca a contribuir para a complexidade global do vinho. Merece um ano de guarda na cave, para afinar.
Cartuxa Curtimenta Alentejo branco 2016 (13,5%) | Fundação Eugénio de Almeida Preço: 39 euros Classificação: 18,5 Arinto, Roupeiro, Fernão Pires, Trincadeira das Pratas e Malvasia Rei. A novidade de um branco vinificado em regime de curtimenta completa, com as películas e grainhas das uvas, resultando num vinho vibrante e orientado para a guarda, apesar de estar já pronto a beber. Grande presença em boca, sempre em equilíbrio e elegância.
Cartuxa Colheita Alentejo tinto 2015 (14,5%) | Fundação Eugénio de Almeida Preço: 19 euros Classificação: 17,5 Aragonês, Alicante Bouschet e Trincadeira. A marca é das mais antigas do Alentejo e o perfil do vinho mantém-se como o de outrora, bagas de arbusto e sugestões balsâmicas, para na boca se mostrar copioso e cheio, sem perder a grande frescura que o caracteriza.
Scala Coeli Encruzado Alentejo branco 2016 (14,5%) | Fundação Eugénio de Almeida Preço: 25 euros Classificação: 17,5 Os vinhos Scala Coeli são sempre produzidos com castas não-tradicionais no Alentejo e a escolha deste ano recaiu na Encruzado, típica e de berço da região do Dão. Notas minerais com toques salinos e fumados tornam o vinho atraente desde o primeiro contacto. Na boca apresenta tonalidades terra muito expressivas, sugerindo cogumelos frescos.
Scala Coeli Touriga Nacional Alentejo tinto 2015 (14,5%) | Fundação Eugénio de Almeida Preço: 59 euros Classificação: 18 Primeiro contacto aromático essencialmente cítrico complementado por notas florais ligeiras. Na boca desenvolve notas de grafite e ameixa preta madura, final longo e vagaroso com sugestões de chocolate negro. Sumptuoso e ao mesmo tempo elegante.

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Bem no coração ribatejano, em Almeirim, solos arenosos e argilosos, Paulo Cunha, do Pinhal da Torre, produz uma gama vasta de vinhos, apoiado na ciência enológica de Mário Andrade, conhecedor profundo dos terroirs da região e das castas que matizam o território. A empresa exportou, em 2017, 94% dos vinhos que produziu, o que representa uma pujança económica considerável, confirmando ao mesmo tempo o bom momento que os vinhos do Tejo atravessam.

O elenco de vinhos topo de gama é também expressão da aposta na vanguarda e inovação. No Alentejo, a Fundação Eugénio de Almeida soma e segue, aposta firme no biológico e ao mesmo tempo a recuperar técnicas ancestrais de vinificação como é o caso dos vinhos de talha, agora vertidos em dois exemplos – branco e tinto – de grande gabarito. Pedro Baptista está imparável na sua senda de excelência, liderando uma equipa bem preparada.

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