Açores: uma nova era para o vinho português

Impressiona qualquer um o vislumbre da ilha açoriana do Pico ao chegar. Quando se parte, deixa-se a firme promessa de voltar muito em breve. O assentamento da primeira pedra da adega da Azores Wine Company naquele território marca o arranque de toda uma nova era do vinho português. Veja mais na galeria.

António Maçanita, Filipe Rocha e Paulo Machado são os três bravos que a história há de confirmar como os que ousaram comprometer-se por gerações para com o que é provavelmente o mais inóspito dos lugares de vinha do mundo. Rendimentos ridiculamente baixos, cepas por vezes muradas para resistir aos ventos salinos avassaladores, tratamentos insanos para conseguir uvas sãs, o Pico conquistou o trio maravilha por dentro, a ponto de lhes dedicarem, tempo, dinheiro e vida.

Visto não se acredita, suplanta em muito a loucura grande que outrora representava Colares, com as cepas na areia protegidas por redes e véus. O areal dá lugar ao basalto rugoso, cenário lunar negro possível apenas em ficção científica, configurando a viagem que enófilo português algum pode deixar de fazer pelo menos uma vez na vida.

Provas, idas ao terreno e debate ocorridos por altura da cerimónia da primeira pedra da que irá ser a adega da Azores Wine Company no Pico não deixam margens para dúvida. A loucura por vezes faz todo o sentido. Aqui fica uma seleção de vinhos do território insular de todos os prodígios.

Veja seis referências vínicas da Azores Wine Company na fotogaleria acima, com os respetivos preços e classificações.

 

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