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Natal: vinhos que ligam na perfeição com bolo-rei

Percorra esta fotogaleria para conhecer sugestões de vinhos para companhar com bolo-rei.
Bolo-rei Quinta da Casa Amarela Porto Tawny 10 Anos | Quinta da Casa Amarela - 28 euros O vinho do porto é o rei dos nossos fortificados e aquele que sustenta a denominação de origem mais antiga. A massa brioche que faz o grosso do bolo-rei e os frutos cristalizados gostam de brincar com este tawny rico em aromas.
Bolo-rainha Chocapalha Arinto Lisboa branco 2016 | Soc. Agr. Mimosas - 6,50 euros Vinho de grande mineralidade, com toques salinos no palato. Belíssimo companheiro dos frutos secos que pontificam no bolo-rainha. Prova obrigatória, fora dos cânones mas eficaz.
Bolo-rei de chocolate D’Eça Pinot Noir Douro tinto 2012 1,5 L | D’Eça Wines - 34 euros Vinho muito especial, a corresponder ao património da casta e a ir mais longe, juntando-lhe o terroir duriense. Resolve bem o cacau presente e dá vida à massa do bolo.
Bolo-Rei da Colonial Croft Quinta da Roeda Vintage 2015 | Fladgate - 42 euros Francisco Gomes é um dos mais iluminados pasteleiros do país, e todos os anos na sua Colonial, em Barcelos, faz uma nova proposta de bolo rei de autor. O mais recente vai com um vintage de excelência.
Bolo-imperador Grandjó Late Harvest Douro branco 2013 | Real Companhia Velha - 17 euros Esta e outras versões do bolo-rei clássico precisarão sempre de um vinho a um tempo doce e com boa acidez, e o vinho tem caraterísticas únicas e inconfundíveis, amaciando e integrando tudo bem.
Bolo Real Alvada 5 Year Old Madeira (500ML) | Blandy’s - 12 euros Este bolo é criação da chef Paula Peliteiro e apresenta duas texturas e doçuras diferentes. A massa do bolo é uma espécie de torrão enquanto a cobertura evoca o pudim abade de Priscos. Tarefa para um bom madeira.

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A criação do bolo-rei é indubitavelmente francesa, foi em França que tudo começou. Até nós, terá chegado pela mão do dono da Confeitaria Nacional, em Lisboa, no início do século XIX, que a trouxe diretamente de Paris. Foi grande a novidade e rapidamente contagiou outros pasteleiros da capital, criando versões e estilos diferentes do bolo que tinha forma de coroa.

E é mesmo de uma coroa que se trata, no século XVIII em França nasceu com o nome de gâteau des rois, ou bolo dos reis. O bolo para o Dia de Reis. A criatividade não respeita fronteiras nem limites e depressa se começou a produzir o bolo com formas e decorações diferentes.

Por cá continuamos a inovar, e há mesmo autores de bolo-rei que todos os anos fazem as suas propostas ao mercado. De forma um pouco misteriosa, os portugueses aderem às sucessivas versões como se de uma nova moda se tratasse. Ainda bem, é difícil imaginar bolo mais alegre.

 

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