Desde que abriram o Endovélico, faz em novembro quatro anos, Jaime Filipe Barros e Maria José Valente queriam trabalhar com cerveja artesanal, além de sidras e do hidromel que sempre fizeram parte do cardápio. As cervejas também já faziam, mas essa relação foi-se aprofundando ao mesmo tempo que se estreitavam laços com a comunidade cervejeira.
Um desses passos foi a criação de uma cerveja exclusiva, feita pela amarantina D’os Diabos. Endo Bélica é uma Irish red ale, pensada para exprimir a ligação ao universo celta. O restaurante também integra a Porto Beer Nation, associação que une cervejeiros e espaços de cerveja e que funciona como rota por onde vão passando vários eventos.
Com o novo terraço diversificou-se a oferta de cervejas. Há sempre doze referências à pressão (que vão rodando) e muitas mais em garrafa e lata, principalmente portuguesas, mas também estrangeiras, escolhidas a dedo. Vale a pena descobrir, por exemplo, a Tiny Rebel, que Jaime e Maria José descobriram numa viagem ao País de Gales. Desta pode-se pedir uma prova de quatro ou seis garrafas (18/25 euros) ou então uma só de referências portuguesas (16/23 euros).
A sidra e o hidromel continuam a ser bebidas importantes da casa. A bretã Le Kerné, a Good Cider das Astúrias, a Kystin da Normandia e o hidromel da Bretanha Dragon Rouge são algumas das referências disponíveis. Dia 21, para celebrar o equinócio, haverá queimada galega, oportunidade para se usufruir do jardim de Avalon em noite de festa e dar as boas-vindas às brumas do outono.
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