Chegaram esta semana ao mercado as duas cervejas artesanais que a Quinta de la Rosa andou a apurar nos últimos anos, na sua adega em Sabrosa. Para já, há duas variedades, uma lager tipo pilsen e uma India pale ale (IPA). A ideia surgiu em família, em conversa com um amigo cervejeiro inglês que, na sua cervejeira (The Milton Brewery), utiliza vinho do porto Quinta de la Rosa para fazer uma stout.
Richard Naisby vem «todos os anos ao Porto jogar críquete e passar uns dias na Quinta de la Rosa», conta Sophia Bergqvist, a gestora da La Rosa. O filho e o irmão de Sophia, Kit Weaver e Philip Bergqvist, «ficaram muito entusiasmados» e foram eles que acabaram por desenhar o projeto. Mas não foi tão fácil como parecia no início, acrescenta Jorge Moreira, enólogo da casa que teve de aprender a fazer cerveja. «Pensávamos que o material que tínhamos para fazer vinho também servia, mas logo nos apercebemos que não», diz.
A Quinta de la Rosa não quis produzir algo que não tivesse que ver com o Douro. Por isso, decidiu estagiar a IPA nas barricas de carvalho onde estagiou o branco reserva da marca. O resultado é uma IPA com algum amargor, onde se destacam aromas mais florais do que cítricos. «Quisemos que fossem cervejas equilibradas e que tivessem boa drinkability», que é como quem diz, fossem fáceis de beber. No verão vão lançar outra La Rosa, uma stout estagiada em barrica de vinho do porto.
Web: quintadelarosa.com
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