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Esta rua íngreme de Coimbra já foi um autêntico mercado

Percorra esta galeria para conhecer a Rua Martins de Carvalho, em Coimbra. Na imagem, pormenor da loja de aluguer de fatos de anjo, na antiga Rua das Figueirinhas. Os clientes procuram-nos sobretudo pelas Festas da Rainha Santa, para cumprir promessas ou embelezar a procissão. Fotografia: Maria João Gala/GI
A íngreme Rua Martins de Carvalho, antiga Rua das Figueirinhas, mantém a vocação comercial, mas está longe do movimento de outrora. Fotografia: Maria João Gala/GI
A Barbearia Santa Cruz existe desde 1944, e o atual dono, José Lopes Coelho, está ali desde 1983, ano em que nevou em Coimbra – numa parede há uma fotografia a atestá-lo, entre outras imagens da cidade a preto e branco. Fotografia: Maria João Gala/GI
O chambão de borrego em vinho tinto com puré de castanhas é um dos cartões-de-visita do Sete restaurante, que também tem opções vegetarianas. Fotografia: Maria João Gala/GI
Rúben Hilário faz reparações em placas eletrónicas de todo o tipo, nesta oficina cujas paredes estão enfeitadas com placas de computador avariadas. Fotografia: Maria João Gala/GI
O Living Santa Cruz tem cinco estúdios, distribuídos por quatro andares, e uma sala comum, no piso térreo, com uma espécie de gruta (na imagem). Fotografia: Maria João Gala/GI
N loja de Ilda Peres, quase todos os dias entra alguém a pedir para gravar mensagens em alianças. Mas também grava troféus desportivos ou placas para identificar animais de estimação. Fotografia: Maria João Gala/GI
Paula Lourenço tem há 20 anos esta loja de flores, onde também vende hortícolas, árvores para plantar e algumas lembranças. Fotografia: Maria João Gala/GI
Adriano Santos & Companhia, Lda. é o nome desta loja, que começou por ser drogaria e agora tem roupa para senhoras mais maduras e algumas lembranças regionais. Fotografia: Maria João Gala/GI
Os estúdios do Living Santa Cruz que estão voltados para a rua oferecem uma vista diferente sobre a Igreja de Santa Cruz. Fotografia: Maria João Gala/GI

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Chama-se Martins de Carvalho, em homenagem ao jornalista e fundador do jornal “O Conimbricense”, do século XIX, mas para muitos continua a ser a Rua das Figueirinhas. Subi-la é partir da Praça 8 de Maio, junto ao Café Santa Cruz, e ir descobrindo histórias até ao Mercado Municipal D. Pedro V.

Tempos houve em que esta rua íngreme prolongava o mercado, ou “praça”. De cima a baixo, havia bancas de pão, bolos e roupas, e gente num corrupio. «Era difícil transitar, ao ponto de as pessoas discutirem umas com as outras para passar», lembra Joel Araújo, que ali trabalha.

A Câmara de Coimbra confirma que esta era, do núcleo de ruas medievais da Baixa, uma das mais movimentadas, até aos anos 1990, porque unia os dois maiores polos comerciais da zona: o mercado e as lojas de comércio tradicional. Hoje, ainda se pode lá fazer compras, e também comer, dormir ou até alugar um fato de anjo.

Jardim da Manga visto da Rua Martins de Carvalho, em Coimbra.
Fotografia: Maria João Gala/GI

 

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