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A Graça mudou. Passeio pelo renovado largo e rua

Percorra a fotogaleria para conhecer alguns dos locais mais especiais da rua da Graça.
Com um estilo de um café Parisiense, o Café do Monte tem uma decoração que aposta nos tons vermelhos e em peças vintage.
Roland Altmann posa na Galeria Altmann-Zuzarte, especializada na lapidação de âmbar, osso de dinossauro e outras gemas, e também na criação e realização de peças únicas em metal ou seda com estes materiais.
O Hostel Graça 28, está Instalado num edifício romântico de finais do século XIX que foi completamente recuperado, na Rua da Graça, 140.
O Botequim da Graça tem uma ementa bem fornecida de petiscos mas os verdadeiros encantos são preciosidades como mesas, cadeiras e candeeiros vintage restaurados.
Galinha Tikka Masala do Halwey Tandoori, restaurante com especialidades das cozinhas indiana e paquistanesa situado junto ao Largo da Graça.

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Na rua da Graça e no quarteirão em seu redor, a circulação nunca pára. É para aí que conflui o movimento das ruas adjacentes, dada a riqueza do comércio ainda tradicional, a oferta de restaurantes e de cafés. É também por aí que passeiam os turistas à procura de pequenas pérolas como o que resta das muralhas fernandinas, que se podem observar no interior do convento que deu nome à rua.

Longe vão os tempos em que esta rua estava apenas associada aos espaços religiosos e à agricultura. Aliás, começou a ser procurada no século XVI pelas elites, que em redor construíram os seus palacetes – ; e dois séculos mais tarde pelo proletariado, que aí se instalou em vilas operátias (edifícios como palácios ou conventos adaptados a habitação económica), como a emblemática Vila Sousa, atualmente em recuperação.

A partir dos anos 1950 tornou-se mesmo um polo cultural com cinemas, teatros e associações culturais, sendo frequentada por intelectuais como Natália Correia, Luís de Sttau Monteiro ou Sophia de Mello Breyner. Hoje congrega o espírito de todas épocas, reunindo populares, artistas e turistas numa invulgar sintonia.

 

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