Afamado pelas francesinhas, que ali se servem desde 1952, consta também que foi o local de origem da mítica sanduíche portuense. A longa história da casa valeu-lhe um lugar na lista de estabelecimentos classificados como «Porto com Tradição», criada pela Câmara Municipal, mas isso não impediu o restaurante de fechar portas, por tempo indefinido, já a partir desta quinta-feira.
A notícia foi adiantada pelo Jornal de Notícias, ao qual Francisco Passos, sócio e um dos gerentes do restaurante, disse que o proprietário do prédio onde funciona A Regaleira o teria vendido.
Em comunicado, a gerência esclarece que chegou a acordo com o proprietário do edifício, «com vista à revogação do contrato de arrendamento» e que apesar de ser incerto o destino do restaurante ainda há «esperança em criar as condições económicas e financeiras necessárias para fazer renascer A Regaleira num futuro próximo».
“Estamos a estudar as possibilidades de dar continuidade imediata ao negócio”, avançou ainda Francisco Passos ao JN, lembrando que o centro da cidade continua a ser a localização ideal para a nova casa d’A Regaleira.
No comunicado, os gerentes deixam ainda uma nota de agradecimento ao «Porto e às suas gentes», que contribuíram para que o restaurante se tornasse numa referência na cidade.
A francesinha d’A Regalaeira, na sua forma original, é feita com bife de perna de porco assada e pão bijou, mas também pode chegar à mesa com bife de vaca e pão de forma ou mesmo em versão vegetariana, e sempre confecionada no forno a lenha, de resto, como todos os pratos que ali se servem, ainda.
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