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Palácio de Queluz reabre jardim botânico na segunda-feira

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do Jardim Botânico renovado. (Fotografia de Fernando Marques/GI)
A Parques de Sintra recuperou o jardim de acordo com a cartografia original oitocentista. (Fotografias: Parques de Sintra)
As obras devolveram ao jardim as quatro estufas que ali existiam.
Foram recuperados as balaustradas, que dividem as várias zonas do jardim, e a estatuária.
Uma das quatro estufas reconstruidas.
No interior das estufas foram plantados ananases, conforme contam os registos históricos.
Nos rebordos dos canteiros foram plantadas quase 10 mil plantas de murta.
No jardim, há uma rede de caminhos que delimita 24 canteiros.
O Jardim Botânico do Palácio Nacional de Queluz foi construído entre 1769 e 1780, sendo «contemporâneo das grandes realizações setecentistas do período barroco-rococó nos Jardins de Queluz». (Fotografias de Fernando Marques/GI)
O palácio data do século XVIII.
Foi mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I. Inicialmente, foi residência de verão, tornando-se depois um espaço de lazer e entretenimento da Família Real.

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A partir de segunda-feira vai ser possível regressar ao Jardim Botânico do Palácio Nacional de Queluz, requalificado pela Parques de Sintra de acordo com a cartografia de 1865, sendo que a construção original remonta ao século XVIII. As estufas que ali existiam, as balaustradas, alegretes, respetivos bancos e painéis de azulejos, bem como o lago central e um conjunto de estátuas materializam o resultado de uma intervenção que custou 815 mil euros.

O Jardim Botânico do Palácio Nacional de Queluz foi construído entre 1769 e 1780, sendo «contemporâneo das grandes realizações setecentistas do período barroco-rococó nos Jardins de Queluz», explica a Parques de Sintra em comunicado. Era um jardim de «pequena escala, quando comparado com outros jardins botânicos desta época», e por isso foi mais usado como espaço de entretenimento.

Acontece que o espaço se foi degradando, devido a fenómenos naturais e abandono, até perder a função original e ser transformado num roseiral, em 1940. Já em 1984, em sequência das grandes cheias que afetaram Queluz, o jardim foi reconvertido numa área de picadeiro para a Escola Portuguesa de Arte Equestre. Os processos de investigação e sondagem arqueológica começaram em 2012 por iniciativa da Parques de Sintra, empresa pública responsável pela gestão deste e doutros equipamentos culturais, entretanto alvo de operações de restauro.

O Jardim Botânico do Palácio Nacional de Queluz é inaugurado na segunda-feira, dia 5, às 16h00. Ambos podem ser visitados pelo público com um bilhete único (adulto, 10 euros), das 09h00 às 19h00.

 

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