Tasca moderna com petiscos tradicionais em Sintra

Os petiscos tradicionais de sempre apresentados de forma moderna são o mote da Tascantiga, que chegou a Sintra no verão passado.

Os croquetes de alheira e o chouriço assado chegam à mesa num vaso, a lembrar manjericos, e as lâminas de polvo à lagareiro numa minifrigideira. Já a sopa serve-se num pequeno caldeirão e a salada de queijo fresco e tomate traz um fumo, evocativo do nevoeiro de Sintra.

A apresentação é o primeiro elemento a evidenciar-se nesta petiscaria contemporânea, que abriu em julho no centro histórico da vila. Tarimba não falta ao chef Vítor Paes. Afinal, já lá vão mais de 20 anos passados em cozinhas, ora de restaurantes, ora de hotéis, como o Sheraton Cascais ou o Penha Longa.

No início, vinha apenas para formar os cozinheiros do novo negócio familiar, tripartido pela sua mulher, Isabel Guimarães, pelo cunhado Francisco e por João Cansado. Acabou por ir ficando e, embora não almeje conquistar aqui «qualquer estrela Michelin», agrada-lhe a ideia de preparar sanduíches originais e petiscos portugueses bem apresentados e acessíveis, numa vila onde é difícil fugir a preços para turistas.

Ao longo de três salas e de uma esplanada, mobiliário antigo surge colorido e a loiça é praticamente substituída por adereços como minifrigideiras, caldeirões e vasos, que chegam depois de o cliente preencher com cruzinhas a folha do menu. Lá está, uma Tascantiga, mas bem moderna.


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