Publicidade Continue a leitura a seguir

Francesinha alvo de fortes críticas em jornal internacional

Percorra esta fotogaleria para ler mais sobre este assunto. (Fotografias: Pedro Granadeiro/GI)
Numa crónica de viagens publicada pelo jornal mais vendido em Malta, a francesinha é apelidada de ser uma «combinação mortal», sem sabor e que levou a repórter a sentir-se indisposta.
«A francesinha é uma sandes com pão, presunto, linguiça, salsicha e bife cobertos de queijo derretido e molho de cerveja e tomate. Esta combinação mortal chega a ser servida até com batatas fritas», começou por frisar a jornalista Rachel Rigby.
A repórter não mencionou o restaurante onde comeu, apenas frisando que foi em Vila Nova de Gaia, junto à Ponte D. Luís I, num espaço que tinha à entrada a placa «A melhor francesinha de Portugal».
«Porque nunca tínhamos experimentado, tivemos que parar e provar. Dividi uma e senti-me indisposta. Não era assim tão saborosa e fiquei surpreendida por se tratar de um prato tão popular», continua a jornalista do diário de Malta.
A francesinha é já um cartão de visita da região Norte.
Há várias versões de francesinhas, mas este é um dos pratos portuenses mais consensuais na preferência.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Francesinhas. Quem lhes resiste? Na verdade, muito poucos, não será exagerado de afirmar. Este que é um dos pratos mais característicos da gastronomia portuense e uma das mais populares refeições no Norte (e não só, aliás) foi fortemente criticada numa nova reportagem no The Times of Malta, o jornal mais antigo e vendido desse país.

Numa crónica de viagens que esta publicação dedicou à Invicta, a francesinha é apelidada de ser uma «combinação mortal», sem sabor e que levou a repórter a sentir-se indisposta. «A francesinha é uma sandes com pão, presunto, linguiça, salsicha e bife cobertos de queijo derretido e molho de cerveja e tomate. Esta combinação mortal chega a ser servida até com batatas fritas», começou por frisar a jornalista Rachel Rigby, que não mencionou o restaurante onde comeu, apenas frisando que foi em Vila Nova de Gaia, junto à Ponte D. Luís I, num espaço que tinha à entrada a placa «A melhor francesinha de Portugal».

«Porque nunca tínhamos experimentado, tivemos que parar e provar. Dividi uma e senti-me indisposta. Não era assim tão saborosa e fiquei surpreendida por se tratar de um prato tão popular», continua a jornalista do diário de Malta fundado há quase 100 anos, acrescentando que a cidade do Porto «funciona muito em redor da comida».

A reportagem sobre a Invicta, de resto, menciona também aspetos considerados positivos sobre o Porto, como o «peixe fresco dos inúmeros restaurantes na margem do Douro»; a «charmosa» Ponte D. Luís I; «a decoração grandiosa» do Majestic Café; os «fantásticos» Pastéis de Chaves que comeu numa loja no Porto; e a «vivacidade» do Mercado do Bolhão, por exemplo. A mesma termina o artigo a referir que, ao partilhar no Café Santiago a sua opinião sobre francesinhas, foi recomendada a experimentar a versão deste espaço, a qual apreciou.

 

Leia também:

As francesinhas para comer à mão estão em Matosinhos
Esta francesinha tornou-se um ícone de Valongo
A imagem de Lisboa que apaixonou a National Geographic