Esta francesinha tornou-se um ícone de Valongo

A reinvenção do petisco portuense em pão pita é um chamariz de pessoas de todos os lados ao centro da cidade. O conforto que traz vale a pena, mas há mais para provar neste espaço de boa comida e bom ambiente.

Leva bife, carne de frango cortada muito fina em estilo kebab e linguiça entre duas camadas de pão pita que se colam ao rebordo como massa de empada. Chega num prato redondo de barro, à laia de caçarola, com um espesso molho de tomate levemente picante a borbulhar e queijo derretido tostado pelo forno. E na composição preferida dos clientes do Barril, esta francesinha instala-se na mesa com uma travessa de batata frita, cortada à mão, e um jarro de sangria tinta.

A «francesinha da pita» começa a tornar-se um ícone de Valongo e foi por começar a não conseguir responder à afluência no pequeno espaço de petiscos que abrira, há sete anos, numa pequena praça, que Vítor Costa avançou para a avenida central da cidade. O novo Barril não é, contudo, apenas um espaço com mais mesas para servir a reconfortante francesinha valonguense – tão agradável à vista quanto equilibrada na textura dos seus elementos e no sabor, mas também uma evolução para um espaço de comida de conforto bem mais contemporâneo.

O «velho» Barril ainda abre à noite como casa de petiscos, kebabs e francesinhas, servindo de figura paterna deste novo espaço com vista panorâmica sobre o centro, um interior que mantém a estética primordial do pipo, madeira e cortiça, mas aplicada a um ambiente bem mais cuidado e moderno. «Aqui era a discoteca Vale, que foi a primeira de Valongo e foi um restaurante, estava fechado há anos», diz Vítor, que confiou no seu gosto para a decoração deste Barril Avenida.

Também arriscou a evolução na carta, que mantém a grande oferta de petiscos para partilhar, mas acrescenta uma lista curta de pratos robustos e precisos, dedicados a bons omnívoros – como o enorme bife à Baltazar (em homenagem ao antigo cliente que pedia sempre um bife reforçado no seu prego), posta de vitela arouquesa ou bacalhau à Barril. Na garrafeira, encontra-se o mesmo princípio de simplicidade: há uma sangria tinta, cervejas nacionais e ainda vinhos do produtor local Quinta das Arcas. E tudo isto sobre as mesas de madeira escura, entre um grupo de amigos, é quanto basta para valer bem a pena uma ida a Valongo.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Esta loja leva o vintage ao centro de Valongo
Há uma nova francesinha no Norte à moda da Madeira
Nesta nova taberna as francesinhas são o prato principal




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend