Quando já não se espera que um hotel icónico no Algarve possa voltar a dar nas vistas, eis que o antigo Almansor surge totalmente renovado – depois de oito meses de intervenção. Há 26 anos a funcionar com o carimbo Tivoli, reposiciona-se agora de quatro para cinco estrelas. E não é difícil perceber como: três restaurantes novos, assim como spa e ginásio, mas sobretudo a decoração minimalista e moderna que cobre todas as áreas.
Os quartos, por exemplo, passaram de 296 para 248, dando a possibilidade de se criarem tipologias novas e maiores, como suites e outros familiares para quatro pessoas. A vista, essa sempre esteve lá e continua a ser o maior privilégio de quem ali passa. Todos os quartos têm varanda e estão de frente para o mar.
O hotel está suficientemente perto da vila, mas afastado o quanto é preciso para quem procura tranquilidade – mesmo nos meses de maior «confusão». À volta, pelas falésias rochosas, não faltam motivos para caminhadas e praias para descobrir. Antes, o convite passa por aproveitar a piscina e o jardim. Mas também os restaurantes piscam o olho: no Mare Bistro há refeições ligeiras a praticamente qualquer hora do dia; no Med Food and Wine a opção são buffets temáticos, com maior destaque para a gastronomia mediterrânea; já o The One Gourmet é um fine dinning, com um ambiente mais acolhedor e que procura trabalhar da melhor forma os produtos locais e elevar os sabores algarvios, acompanhados por uma seleção cuidada de vinhos.
Estas novidades já seriam suficientes para impressionar, mas não se ficaram por aqui. Inauguraram no final de julho, um rooftop: o Sky Bar Carvoeiro, com o mesmo conceito dos dois que a marca tem em Lisboa, goza da altura do hotel. Lá de cima, a vista única e o ambiente descontraído são os ingredientes mais simples para a receita resultar. Depois, naturalmente, há pequenos toques importantes que fazem a diferença: da arquitetura moderna à arte da mixologia, que apresenta uma carta de bebidas e cocktails variada, também aproveitando o melhor da região – laranja, a toranja e até a ostra da Ria Formosa. Sem esquecer a música, que é como a cereja no topo do bolo.
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