O património vinícola português tem na sua base três grandes influências: atlântica, de óbvia declinação em proximidade ribeirinha e que inclui as ilhas; Norte de África, que facilmente reconhecemos nas argilas de vermelho incandescente do Algarve e Alentejo, outrora região do Al-Andaluz; e continental, marcada pelos maciços graníticos de altitude e que incluem o Dão e Trás-os-Montes. Nesta última influência, juntinho à raia beirã que trepa da latitude logo a norte de Castelo Branco até aos cocurutos de Pinhel, está o que há muito clama pelo devido reconhecimento. Falo da candidata a melhor região do mundo para vinhos brancos, a Beira Interior. Se há dias que a esta região interior altaneira chega o cheiro a maresia, há alguns em quase ouvimos as gaivotas na ronda do pescado sobrante. Há vinha velha, muito velha – 80 anos e mais -, há uma expressão de touriga nacional que parte alguma de Portugal atinge na frescura, e sobretudo há futuro, muito futuro. Ficam aqui algumas sugestões. Boas provas!
Percorra a galeria acima para conhecer estes vinhos.
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