Os móveis já guardaram livros, mas hoje estão preenchidos com artesanato e outros produtos portugueses. Tecelagem, joalharia, conservas, vinhos e chocolates integram a oferta da SweetArt Coimbra. A loja abriu, no dia 1 de novembro, onde em tempos funcionou uma livraria, e também tem alguns títulos ligados à cidade pelos temas, que vão do património doceiro à Académica.
Os olhos não divagam e as peças respiram, porque um dos lemas da casa é «pouco e bom». São artigos selecionados, com preços a partir de cinco euros, e o projeto, familiar, constitui a materialização de um sonho, diz a responsável pelo espaço, Joana Correia. Muitos artigos são da região de Coimbra, como a tecelagem de Almalaguês, ou os presépios da oleira Isabel Lacerda. Há, aliás, presépios para muitos gostos, de cerâmica, capim dourado e até com reaproveitamento de troncos, pinhas ou junco.
Outras zonas do país também estão representadas. Por exemplo, vários artesãos de Barcelos têm ali obras. É o caso da barrista popular Júlia Côta, com as suas peças coloridas e arrojadas, de Laurinda Pias ou de Carlos Dias. Para rechear a casa existem ainda sabonetes da Confiança e da Ach Brito, peças de Bordallo Pinheiro e conjuntos da Vista Alegre.
Não faltam também opções para encher a mesa. Os queijos e o presunto vêm da zona de Seia, os sorvetes da Fini, «sem glúten e sem lactose», de Porto de Mós, e os vinhos são uma seleção da Garrafeira de Celas. O nome SweetArt tem duplo sentido: remete para a arte e para a palavra inglesa sweetheart, que Joana associa a um ambiente «carinhoso, familiar». Como se quer.
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