Neste largo de Coimbra sabe bem parar

Nesta praça central de Coimbra, junto à Ponte de Santa Clara e ao rio Mondego, existem cafés, esplanadas e lojas, uns com meses, outros com décadas. E uma estátua que, embora tenha mais de um século, nunca foi inaugurada. Veja mais na galeria.

O nome Terreiro – ou Largo – da Portagem, que surge «pela primeira vez num emprazamento de 1349», deve-se ao facto de ali terem sido cobrados «os direitos pagos pelas fazendas e víveres que entravam na cidade, vindos da margem esquerda do Mondego», segundo informações da Câmara Municipal de Coimbra. Em 1886, passou a chamar-se Largo do Príncipe D. Carlos e, em 1910, com a queda da monarquia, Largo de Miguel Bombarda, até que, em 1942, recuperou o topónimo Largo da Portagem.

O espaço onde, a partir de 1592, foi edificada uma cadeia conhecida como o «inferno dos vivos», hoje é um local aprazível, com cafés, esplanadas, lojas e edifícios que vale a pena apreciar, como o do Banco de Portugal, da autoria do arquiteto Adães Bermudes.

No centro, está uma estátua de Joaquim António de Aguiar, representando o momento em que assinava o decreto a extinguir as ordens religiosas. Foi concluída há mais de um século, mas nunca inaugurada, como assinala o Cancioneiro Tradicional de Coimbra: «Mata-frades imperfeito/ Lá está de pena na mão/ Para escrever a preceito/ A data da inauguração!».

 

 

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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