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Comprar um livro russo nesta livraria dá direito a shot

Percorra esta fotogaleria para conhecer o espaço desta nova livraria, que também funciona como bar. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)
Lukas Palan trabalhava numa grande livraria, em Praga, mas mudou-se para Portugal e abriu, em abril, a Trezor. (Foto Pedro Granadeiro/Global Imagens)
Neste novo espaço encontram-se perto de 700 livros selecionados, da ficção à poesia, todos em língua inglesa, e alguns de autores checos. (Foto Pedro Granadeiro/Global Imagens)
A livraria, que passa desde música experimental até punk, também tem abertura para acolher exposições, workshops ou apresentações. (Foto Pedro Granadeiro/Global Imagens)
A maioria destes exemplares não se encontram nas livrarias mais comuns. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)

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Lukas Palan trabalhava numa grande livraria, em Praga, quando conheceu uma estudante de Braga que o fez trocar as vistas para o castelo da capital da República Checa pelo mar e pelas gaivotas. Depois de terem vivido em Esposende, fixaram-se no Porto, onde ele abriu a sua própria livraria, em meados de abril. Chama-se Trezor e tem perto de 700 livros selecionados, da ficção à poesia, todos em língua inglesa, e alguns de autores checos, claro.

Metade daqueles títulos Lukas leu e recomenda; a outra metade recebeu prémios ou boas críticas, conta. A maioria puxa pelo leitor e não se encontra nas livrarias mais comuns, das quais a Trezor se distingue, ainda, por ter à frente alguém disponível para conversar e aconselhar – nomeia-se um punhado de autores de quem se gosta, e o responsável pela loja volta com vários livros que considera ajustados à pessoa.

O café é gratuito, como se lê na zona reservada aos volumes usados, que são uma minoria. Lukas também oferece um shot de vodka a quem adquirir um título de Dostoiévski, ou de rum, caso a escolha recaia sobre Hemingway – a ideia é incentivar a compra daquelas obras, num espaço que funciona, igualmente, como bar.

É possível sentar-se só a beber cerveja, vinho ou o típico licor de ervas checo Becherovka. A livraria, que passa desde música experimental até punk, também tem abertura para acolher exposições, workshops ou apresentações.

Lukas lê mais de 100 livros por ano: o que, «hoje em dia, é muito». Para tal, explica, basta ter um exemplar sempre à mão, para ir consumindo nos tempos mortos, e largar o smartphone. A propósito: quem ali andar de cabeça baixa, absorvido pelo ecrã, vai encontrar um livro no chão. Não é o único apontamento de humor numa casa que faz as apresentações, por escrito, em inglês, logo à entrada: «livros e álcool. É simples.»

 

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