Publicidade Continue a leitura a seguir

Seis pizarias com o tradicional forno a lenha no Porto

Percorra a fotogaleria para conhecer todas as pizarias com forno a lenha. (Fotografia de Vera Pinho/GI)
Pizzeria Pulcinella O clã Mezzero tem já um percurso digno de menção na cidade do Porto. A família de sete irmãos que viajou de Nápoles para a Alemanha e, depois, para Portugal, conta já com vários restaurantes sob a sua alçada. Antonio Mezzero, que nutre uma paixão fervoroso por pizas, assentou em Matosinhos, na Pulcinella. É um verdadeiro embaixador da especialidade. Não só conquistou para o seu restaurante o certificado que comprova que ali se faz e prova a verdadeira piza napolitana, como é, por exemplo, um dos organizadores do Campeonato Português de Pizza. No forno tricolor que ocupa grande parte da cozinha, são feitas as sete variedades de pizas, sem grandes invenções ou truques. Para uma viagem às raízes, recomenda-se a margherita clássica, de massa coberta apenas com molho de tomate e mozarela, embora opções como a Il Padrino - com tomate, mozarela, cogumelos frescos, salame picante, fiambre e parmesão - ou a Crudo e Rucola - tomate, mozarela, rúcula, presunto de Parma e parmesão - não devam ser subestimadas. (Fotografia de Tiago Salgueiro/GI)
Pizzeria Pulcinella (Fotografia de Tiago Salgueiro/GI)
Il Fornaio 178 O forno pesa duas toneladas e meia e é a peça central do restaurante cuja carta foi criada por Pedro Braga, antigo chef do Reitoria e do Tenra. Entre as várias especialidades que não são fáceis de encontrar noutros espaços de cozinha italiana da cidade, destacam-se os arancini, pequenos roquetes de risoto com cogumelos e Provolone, ou a parmigiana di melanzane, que é como quem diz um gratinado de beringela com tomate. As estrelas da carta, porém, são as pizas napolitanas, preparadas no momento e confecionadas no forno de lenha que veio diretamente de Itália, sob a assinatura de Stefano Ferrara, empresa especializada na construção destas peças que emprestam um sabor característico a tudo o que lá é cozinhado. Sejam pizzas clássicas como a Margherita ou a Capricciosa, ou combinações da casa como a Tartufo ou a Pancetta. (Fotografia de Leonel de Castro/GI)
Il Fornaio 178 (Fotografia de Leonel de Castro/GI)
Sapore d'Italia As pizas começaram a ir ao forno de lenha de forma discreta em 2015. João Costa, o pizzaiolo e dono do Sapore d’Italia investiu todo o esforço na cozinha e deixou a publicidade correr de boca em boca. Subiu a pulso e em poucos anos passou de estafeta a guardião do segredo que faz da massa das suas pizas alvo de rasgados elogios, de clientes e de outros mestres do ofício, como sucedeu na primeira edição do Campeonato Nacional de Pizza - competição onde planeia voltar em 2017, «desta vez para vencer», explica. O forno de tijolo, como se impõe, foi mandado fazer de propósito para o espaço na rua Alexandre Herculano. É ali que, a partir das 19h00, se acendem as brasas para confecionar as pizas de massa fina e fofa, para comer no local ou levar para casa. Se o segredo está na massa não fazia sentido usá-la apenas para as pizas. Foi graças a este ingrediente, feito com farinha vinda de Itália, e a um par de outros truques que o pizzaiolo se escusa a revelar, que nasceu o pão de alho especial da casa, que disputa com as pizas o coração e o palato dos clientes. A massa é recheada com uma pasta especial de alho e queijo, enrolada e cortada em pequenos pedaços que se comem em duas trincas. Ingredientes frescos, cortados no dia, é tudo o que João se permite a revelar. Nem o resto da equipa conhece a fórmula secreta desta pizaria que é, ainda, um dos recantos escondidos da cidade. (Fotografia de Vera Pinho/GI)
Sapore d'Italia (Fotografia de Vera Pinho/GI)
Bocca É entre palmeiras, a curta distância do Douro e no interior do edifício envidraçado onde antes funcionava a cervejaria Portugália, que desde o verão passado é possível conhecer o Bocca, um espaço de inspiração italiana cuja carta disponibiliza petiscos de todo o mundo. Fruto de uma parceria de três sócios com percursos mais e menos ligados à restauração – e onde constam nomes como o Al Forno ou o D’Oliva -, o restaurante abarca um conceito de trattoria mais alargado. No centro da sala avista-se facilmente o enorme forno de lenha onde as pizas são preparadas à vista dos clientes. Uma vista que disputa com as águas do rio a atenção dos clientes. Assume-se como um espaço para todo o tipo de clientes, dos casais às famílias, e por isso opta também por uma maior variedade ao nível de opções da ementa, que junta às pizas outros pratos mais elaborados, dos ceviches aos tártaros, passando pelo chuletón ou o rosbife. (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
Bocca (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
Fornalha Criado por um brasileiro de raízes portuguesas que decidiu viajar até ao Cabo do Mundo para abrir o seu negócio, o Fornalha tem apenas dois focos: pizas e grelhados. Embora o nome possa indicar o contrário, a viagem faz-se apenas até Perafita, a poucos metros do areal das largas praias da zona. Foi ali que em setembro se montaram os primeiros fornos, mas também as grelhas onde se preparam as outras especialidades da casa, a carne e o peixe grelhado. A versão brasileira da receita napolitana assenta numa variedade diferente de mozarela, mais gorda e elástica do que a italiana, combinada numa montagem da piza também ela mais volumosa e bem recheada. E porque nenhum brasileiro que se preze olha de soslaio para um bom naco de carne, eles lá estão presentes, em cortes nobres como lombo de novilho, t-bone ou tomahawk. (Fotografia de Fornalha/DR)
Fornalha (Fotografia de Fornalha/DR)
Grigio Um dos novos fornos da cidade impôs-se na rua do Almada e os seus tons cinzas dão também o mote ao nome deste espaço de cozinha mediterrânica. Grigio, ou cinzento em italiano, é um restaurante para todos os gostos, do peixe ao marisco, passando pelas carnes e inevitáveis pizas, confecionadas junto das brasas. Das quase duas dezenas de pizas que constam da carta, estão em maioria as versões clássicas, sem que retirem espaço a combinações mais arriscadas e inovadores. É o caso da piza de bacalhau, com natas, mozarela, cebola e azeitonas, mas também da que chega à mesa recheada de carne de lombo do cachaço, rúcula e mozarela. Longe do forno mas sempre dentro do conceito, estão as restantes especialidades da casa: o bacalhau Grigio, confitado em cebola de pimentos, maionese de coentros e creme de batata, ou o osso bucco trufado. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
Grigio (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Publicidade Continue a leitura a seguir

A cozinha italiana é uma das que mais se vê replicada por todo o mundo. Umas vezes de forma fiel, noutras ocasiões nem tanto.

Pelo Porto, há ainda quem acredite que um bom forno de lenha é o ideal último passo na confeção da piza perfeita. Os pizzaiolos preparam a massa, os molhos, os ingredientes e dispõem-nos de forma cuidadosa. Mas a última etapa é fulcral e faz-se no forno. Se este for a lenha, tanto melhor.

A Evasões reuniu alguns dos restaurantes que têm nestes fornos a peça central da sua cozinha. Percorra a fotogaleria para os conhecer.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

Veja também:
O novo restaurante italiano na Baixa do Porto onde não há pizas
Pizas e…polvo no novo restaurante de cozinha mediterrânica do Porto
Pizas em forno dourado junto à Avenida do Bessa