1. Uma cozinha para todos os dias?
Repleta de vegetais, cajus, muita frescura e uma bela dose de leguminosas, temperos asiáticos extremamente saborosos e alguns fermentados — Viveria bem assim.
2. Na hora de comer fora, o que pesa mais: o fator novidade, o nome do chef ou o boca a boca?
O fator novidade é, sem duvida, um bom pretexto para nos deixar alerta, talvez por gostar também de estar a par da oferta gastronómica do mercado atual. No entanto, o fator boca a boca traz-nos um feedback mais preciso e por isso pesa igualmente bastante. Eu diria que uma mistura de ambos.
3. Qual o seu ingrediente secreto?
Um bom vinagre de malte.
4. Um prato que não lhe sai da cabeça?
Um do Rasmus Kofoed (do restaurante Geranium, em Copenhaga): pescada curada, escamas fritas, óleo de salsa e caviar nórdico
5. Qual o maior trunfo da cozinha portuguesa?
Em primeiro a minha avó, ainda que pouco impactante para a gastronomia nacional, depois o alho.
6. O que nunca pode faltar na sua despensa/frigorífico/adega?
Azeite, abacate, mostarda Dijon, limão, tabasco, coentros, kimchi [condimento coreano], feijocas, queijo e chocolate — não dispenso a minha dose diária.
7. Qual a região, ou as regiões portuguesas, que ainda nos vão dar muitas alegrias?
Alentejo e Ribatejo, sem duvida.
8. O paladar, educa-se?
Claro. Estimula-se, incentiva-se e educa-se. De forma geral, as pessoas devem libertar-se mais e até mesmo forçar a curiosidade para provar sabores novos. Ainda que na altura não sintam, é algo que irá ter repercussões extremamente benéficas no futuro. Além disso, há sabores com os quais não simpatizamos à primeira.
9. Um restaurante que ainda está na sua bucket list?
Atelier Creen, em São Francisco, e Attica, na Austrália.
10. Um prato com sabor a infância?
Petingas avinagradas no forno com arroz malandrinho de tomate.
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