Publicidade Continue a leitura a seguir

No Aquarela, há sabores entre Portugal e o Brasil

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do espaço e da carta do Aquarela, em Santa Maria da Feira. (Fotografias de André Gouveia/GI)
Entre os pratos de carne há picanha, bife ancho, costela de ternera e bife de chorizo.
A carta de vinhos é do Douro e o restauranta usa azeite da Quinta do Vallado. Na cozinha, sal rosa do Peru e sal negro do Havai.
Ao sábado ao almoço, há menus familiares com peixes frescos grelhados.
As gambas crocantes ou os camarões com molho de mostarda têm ingredientes que combinam de forma surpreendente.
O Aquerela é um projeto de Santiago, português, e Bianca, brasileira.
Bicanca congelou a matrícula em Engenharia Civil no Porto para aprender a cozinhar e dedicar-se ao restaurante.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Santiago e Bianca conheceram-se no Brasil. Ele é português, formado em gestão hoteleira e em restaurante/bar, andou pela América Central e Latina, abriu o Boteco das 11 no Pará. No ano passado, fez as malas para regressar e Bianca veio com ele. Ela, de Belém do Pará, congelou a matrícula em Engenharia Civil no Porto, e aprendeu a cozinhar para se dedicar ao restaurante com cheiros e sabores de vários destinos, junto ao centro histórico de Santa Maria da Feira.

Durante a semana, o Aquarela tem menu com pratos à escolha, um é sempre vegetariano, com entrada, prato, bebida e café (7,8 euros). Na carta, estão os especiais vegan como lagareiro com tofu grelhado, batata a murro, grelos ao alho com azeite de coentros. Há pratos da terra e do mar e tapas ibero-americanas. As gambas crocantes ou os camarões com molho de mostarda têm ingredientes que combinam tão bem. Nas tapas, fazem-se cogumelos à Bulhão Pato, tortilha à espanhola e suculenta preparada pela Bianca, polvo à galega, tábuas com presunto ibérico e queijos artesanais.

A carne é bem tratada. Compram a peça original, fazem os cortes sul-americanos, decalcados da Argentina, Uruguai e Brasil, colocam a carne na brasa com sal e com toda a gordura em carvão ecológico. E para o prato saem picanha, bife ancho, costela de ternera, e bife de chorizo. Magret de pato com risoto de tomate seco, maçã assada e molho de mel biológico ou então o bife Aquarela, da casa, em massa filo com queijo gratinado e molho especial com batatas fritas crocantes, são também opções. Ao fim de semana, há menus familiares com peixes frescos grelhados ao sábado ao almoço e carnes grelhadas ao domingo ao almoço com direito a entrada, sobremesa e café (entre 12 e 15 euros por pessoa, crianças pequenas não pagam).

Santiago percebe da arte e não facilita nos detalhes. Trabalhou a carta com vinhos do Douro, usa azeite da Quinta do Vallado, e tem na cozinha sal rosa do Peru e sal negro do Havai. A sobremesa da casa é feita por Bianca: um petit gâteau cremoso a sair de uma taça com dois gelados em miniatura e coulis de frutos silvestres. Nos doces, há mousse de iogurte de soja com morangos, manga e crocante e strudel de maçã com sementes de papoila e gelado de frutos do bosque. E numa parede, está um grande painel bordado à mão que Santiago trouxe da Guatemala, e que é quase impossível não querer ver mais de perto, pelas cores e pormenores. Detalhes não faltam. Para ver e comer.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Uma tasca à moda antiga em Santa Maria da Feira
Passear entre árvores senhoriais em Santa Maria da Feira
Uma praça que é um bar de cocktails em Santa Maria da Feira