Quando os amigos Federico Grom e Guido Martinetti decidiram recuperar o gelado italiano como ele era feito «antigamente», começaram por ter apenas oito hectares de cultivo de fruta e nenhuma experiência na área. Hoje, trabalham de perto com agricultores certificados nos quase 20 hectares da quinta Mura Mura, em Piedmont, perto de Turim, produzindo fruta de forma biológica. E é com ela que fazem os gelados da Grom, marca que fundaram em 2003 e que já tem 85 lojas em Itália e no mundo.
A loja em Lisboa é a primeira da marca no país. No balcão de tons neutros há até 16 sabores de gelado – como por exemplo pistachio, stracciatella, caramelo salgado, coco e chocolate – e quatro de sorvetes – framboesa, morango, limão e alperce, que variam consoante a época. O crema di grom é o gelado da casa e leva chocolate, ovo e biscoito (também de produção própria). Os preços dos gelados, servidos em copos ou cones (um deles com rebordo coberto de chocolate e avelã) variam entre 3,50 euros e 5,50 euros.
Na confeção não utilizam conservantes, emulsionantes ou corantes artificiais, recorrendo a um espessante natural à base de farinha de alfarroba e pectina. O respeito pelo ambiente reflete-se até nas embalagens em que servem os gelados: biodegradáveis, e que se podem transformar em água e biomassa através de compostagem. O ciclo da natureza completa-se.
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