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A francesinha do Café Santiago tem uma nova casa no Porto

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do novo Café Santiago da Praça. (Fotografia de Artur Machado/GI)
O novo Café Santiago está mais moderno, espaçoso e luminoso. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Tem dois pisos e as amplas janelas têm vista para a Praça. Lá dentro, «um bocadinho do Porto», explica o proprietário. No mural de fotos podem ver-se momentos marcantes do século XX na cidade. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Nas paredes, os azulejos azuis e brancos dão a cor do Porto à sala do piso térreo. (Fotografia de Artur Machado/GI)
A área mais espaçosa do novo Café fica no primeiro piso. (Fotografia de Artur Machado/GI)
O dialeto tipicamente tripeiro está traduzido para os menos conhecedores, uma expressão por degrau, a caminho do primeiro piso. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Rosa Mota, Siza Vieira, Sophia de Mello Breyner ou Manoel de Oliveira são algumas das figuras portuenses que Rui Pereira quis homenagear nas paredes do novo Café. (Fotografia de Artur Machado/GI)
A vista para a praça. (Fotografia de Artur Machado/GI)
O novo espaço tem quase o dobro da capacidade da casa-mãe. São cerca de 120 lugares sentados. (Fotografia de Artur Machado/GI)
A receita da francesinha é a mesma que tornou a casa famosa. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
A única diferença? Vai ser possível pedir linguiça crocante a acompanhar os pratos de batata frita. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

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Quantas francesinhas por dia se servem afinal no concorrido Café Santiago? As contas «não são fáceis de fazer», explica Rui Pereira, um dos proprietários. «Diria que entre as 400 e 500». As persistentes filas à porta do café na rua Passos Manuel são o resultado final de uma equação que junta a fama da especialidade à curta capacidade da casa. Mas esse é um problema que parece, agora, estar finalmente resolvido. O Dia de Santiago, celebrado a 25 de julho, foi também a data escolhida para a inauguração do novo café, mais espaçoso, mais moderno e a escassa distância do original.

Chamaram-lhe Café Santiago da Praça. A praça é a dos Poveiros mas «toda a gente percebe» e assim «evita-se que o nome fique demasiado longo». Não será pelo longo nome que os fãs da francesinha do Santiago deixarão de percorrer os pouco mais de 120 metros que separam as duas casas. A expansão é, na verdade, a «confirmação da primeira lei da economia, a da oferta e da procura», explica Rui.

A nova casa, à face da Praça e de fachada envidraçada, é uma espécie de santuário ao Porto, antes de o ser à francesinha. Isso vem depois. A primeira impressão é a da extensão da praça para o interior do espaço e dos seus azulejos azuis e brancos.

«A iluminação replica as ramadas das vinhas nortenhas, o balcão da entrada está revestido com madeira das ferrovias e nas paredes a distância daqui até alguns dos sítios mais emblemáticos do Porto. Isto porque estamos efetivamente no centro de tudo», justifica.

Tem quase o dobro da capacidade da casa-mãe. São cerca de 120 lugares sentados para fazer face ao apetite por francesinhas de portuenses e turistas. No Café Santiago, as filas não eram apenas inconvenientes para quem esperava de pé por um lugar à mesa. «As condições de espera não eram as melhores e sentimos que as filas criavam em nós também algum nervosismo por não conseguirmos proporcionar o melhor serviço possível».

O que não mudou foi a receita secreta e a razão do sucesso destas francesinhas. Mas se nada muda na francesinha, isso não significa que o acompanhamento não possa trazer algo de novo. E traz. As batatas chegam agora à mesa com uma linguiça picante crocante. E no preço também não se mexe: são os 9,5 euros do costume.

 

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Morada
Praça dos Poveiros, 82, Porto (Baixa)
Telefone
222055083
Horário
Das 12h00 às 16h00 e das 19h00 às 23h00. Até às 00h00 à sexta e sábado. Encerra ao domingo.
Custo
(€) 15 euros

Email
santiagopraca@cafesantiago.pt

GPS
Latitude : 41.1460635
Longitude : -8.604050099999995