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Droop: uma casa no Porto para petiscar entre vinhos

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do Droop. (Fotografia de Artur Machado/GI)
O segundo mural da antiga A Minhota foi destapado durante as obras. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Marlene Braga e Isabel Martins, as proprietárias do Droop. (Fotografia de Artur Machado/GI)
O painel d'A Minhota manteve-se intacto e é chamariz de muitos os que passam pela rua e espreitam para o interior do espaço. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Telmo Araújo é o responsável pelos petiscos do Droop. (Fotografia de Artur Machado/GI)
A casa tem cerca de 40 referências de vinho, para provar a copo ou em garrafa, ao fim da tarde ou pela noite dentro. (Fotografia de Artur Machado/GI)
A banoffee, uma das sobremesas da carta. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Cogumelo Portobello salteado com presunto e mozarella. (Fotografia de Artur Machado/GI)
As asinhas crocantes de frango com molho agridoce. (Fotografia de Hugo Sousa/DR)
Ensopado de mexilhões. (Fotografia de Hugo Sousa/DR)
Folhado de requeijão com amêndoas e mel. (Fotografia de Hugo Sousa/DR)
Gambas à Droop, panadas em panko e servidas com molho agridoce. (Fotografia de Hugo Sousa/DR)

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Na parede sobressai o painel colorido onde se lê «A Minhôta», entre ornamentos tipicamente minhotos. Não se trata de um adereço moderno mascarado de antiguidade. É um dos resquícios do passado da casa que em tempos foi uma das tascas da baixa da cidade. Nunca deixou de ser sítio onde se petisca com um bom copo de vinho à mão. Hoje, já não é tasca mas o espírito mantém-se: comer e beber com um olho na rua agitada.

Isabel Martins, Marlene Braga e Hugo Sousa aproveitaram a oportunidade para concretizar um sonho antigo, que ficou mais próximo de atingir quando os antigos ocupantes do Canelas de Coelho abandonaram a casa.

«Foi uma coisa de um dia para o outro», explica Isabel, que trabalha há vários anos em hotelaria, sem nunca ter interiorizado verdadeiramente a vontade de ter um espaço só seu. «Não era que não tivesse vontade, mas havia algum receio». O medo ficou para trás e o Droop nasceu.

A casa é pequena, não tem mais de 24 cadeiras e procura o equilíbrio certo entre o copo de vinho e a dose certa de petiscos, ou tapiscos, nome que dão ao híbrido entre a tapa espanhola e o petisco bem português. São quase duas dezenas, entre gambas à moda da casa – panadas com panko e acompanhadas de um molho agridoce -, amêijoas à Bulhão Pato, folhado de requeijão com mel ou um frango crocante com manga.

A vertente de wine bar assenta numa competente carta com cerca de 40 referências com presença maioritária da região do Douro e preços democráticos. A garrafa ou a copo, para acompanhar a secção mais robusta da ementa, onde se destacam os nacos e o bacalhau.

«Tentamos manter o espírito e os sabores tradicionais mas dando-lhe o nosso toque» explica Telmo Araújo, o jovem chef de 28 anos que tenta aproveitar a oportunidade para empregar um lado mais criativo aos pratos. Da Força Aérea para o Sempr’Assar, em Matosinhos, até chegar ao Droop, foi um instante.

Consigo trouxe os petiscos de vários sabores mas também a competência da cozinha tradicional. O bacalhau confitado, por exemplo, serve-se em três formatos: com broa, com queijo da Serra ou recheado com presunto.

Sobram as carnes, o naco de novilho laminado para duas pessoas e o lombo de porco bísaro com maçã. Rédea larga nos doces, sem demasiadas preocupações, onde cabe um banoffee, um cheesecake desconstruído ou um merengue de chocolate. Nada que belisque o tradicionalismo dos sabor para turista e portuense provar.

 

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Morada
Rua Elísio de Melo, 29, Porto (Baixa)
Telefone
932307107
Horário
Das 16h00 às 23h30. Até às 00h00 à sexta e sábado. Encerra à segunda.
Custo
(€€) 25 euros

Email
geral@restaurantedroop.com

GPS
Latitude : 41.1478865
Longitude : -8.611778700000059