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Cozinha portuguesa numa elegante sala do Terreiro do Paço

Veja mais imagens ao longo da fotogaleria. (Fotografias: Reinaldo Rodrigues/GI)
A cremosa sopa de corvina, robalo e camarão do Café Central.
O fiel amigo também ali anda, quer seja na posta de bacalhau cozinhada a baixa temperatura ou nos pastéis de brandade de bacalhau.
Os croquetes de alheira com queijo amanteigado e redução de moscatel fazem parte das entradas.
O Café Central é o restaurante que dá nova vida, desde dezembro, a uma das elegantes e majestosas salas do Torreão Nascente do Terreiro do Paço.
A principal preocupação do chef Vítor Santos está na qualidade do produto-base português.
O polvo tem presença forte na carta, quer seja na tempura com maionese negra de lima ou à lagareiro.
A versão do Pudim Abade de Priscos, clássico de Braga, do Café Central.
Neste restaurante que junta até 150 comensais, adoça-se o palato com apelo à nostalgia.
Aqui, come-se rodeado de estátuas de Camões, Diogo Cão ou João da Nova.
Os cocktails de autor têm nomes de exploradores e figuras ligadas à expansão portuguesa.

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A poucos metros da margem do Tejo, um pequeno elefante simboliza a porta de entrada. Reza a história que em junho de 1515 D. Manuel I terá organizado um combate entre um elefante e um rinoceronte na Praça do Comércio. O primeiro ter-se-á assustado e fugido do recinto. Mas este novo elefante promete ter vindo para ficar.

O Café Central é o restaurante que dá nova vida, desde dezembro, a uma das elegantes e majestosas salas do Torreão Nascente do Terreiro do Paço. O espaço já foi a Bolsa de Lisboa, até 1994, mas destes tempos só ficaram as altas colunas e as pinturas de símbolos, estandartes e bandeiras junto ao teto.

Vítor Santos lidera a cozinha do Café Central. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)

Em redor das mesas, há cadeiras de veludo e, nos pratos, aliam-se os sabores da cozinha tradicional portuguesa a um toque de contemporaneidade. A principal preocupação do chef Vítor Santos, essa, está na qualidade do produto-base português. «Se for bom, não é preciso mexer muito», conta. Os croquetes de alheira com queijo amanteigado e redução de moscatel e as empadas de rabo de boi são duas das formas para começar esta viagem. Mas também a cremosa sopa de corvina, robalo e camarão. O polvo tem presença forte na carta, quer seja na tempura com maionese negra de lima ou à lagareiro, com batata assada e crosta de azeitona.

O fiel amigo também ali anda, quer seja na posta de bacalhau cozinhada a baixa temperatura ou nos pastéis de brandade de bacalhau. Aos cinco cortes de carne maturada e ao bife tradicional junta-se um guisado de favas com entremeada e crocante de chouriço. Já os espargos à Brás com baunilha são uma das opções vegetarianas.

O polvo tem presença forte na carta. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)

Neste restaurante que junta até 150 comensais, adoça-se o palato com apelo à nostalgia. Em Memórias de Infância aposta-se nos coloridos macarons e algodão doce caseiro e em Memórias do Café apresenta-se um pastel de nata desconstruído, apenas com o creme.

A colorida sobremesa Memórias de Infância. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)

Aqui, come-se rodeado de estátuas de Camões, Diogo Cão ou João da Nova, mas não é preciso olhar para a obra de Moisés Preto Paulo para nos lembrarmos dos Descobrimentos. A praça onde está e o Tejo a espreitar pelas janelas recordam-nos disso.

 

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Morada
Terreiro do Paço, Torreão Nascente, 87 (Praça do Comércio)
Telefone
926619775
Horário
Das 12h00 às 23h00. Não encerra.
Custo
() Preço médio: 30 euros. Menu de almoço à semana: 18 euros.


GPS
Latitude : 38.707331066245985
Longitude : -9.135252634779363

 

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