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4 tasquinhas em Ponte de Lima onde a tradição se mantém

Percorra a fotogaleria para conhecer 4 tasquinhas em Ponte de Lima onde a tradição ainda é o que era. Na fotografia: a Tasca Artur. (Fotografia de Rui Manuel Fonseca/GI)
Taberna Cadeia Velha Pertence à mesma família há mais de 50 anos. Foi Casa de Pasto, como atestam as fotografias a preto e branco que se descobrem no segundo piso da Taberna Cadeia Velha. Valter Fernandes, filho do fundador da casa, decidiu reerguer o projeto dos pais e dar-lhe nova vida. Em 2012, modernizou o espaço e reformulou o conceito, conferindo-lhe um cariz mais atual. (Fotografias de Rui Manuel Fonseca/GI)
Taberna Cadeia Velha O pernil assado no forno com puré de batata e legumes à romana (na fotografia) é um dos pratos da carta, onde também há atum marcado com molho de soja e mel, entre outras opções tradicionais com preparação menos convencional. Se a ideia for petiscar na esplanada a qualquer hora do dia a olhar para o Rio Lima? A oferta é ampla e passa por bacalhau de cebolada, orelha de porco com molho verde, salada de polvo. No que toca a 'tapas' mais especiais, há mais de 30, desde folhado de alheira a pesto de salsa ou salmão fumado.
Taverna do Artur Na Rua do Arrabalde, era conhecida como a Tasquinha do Zé do Talho. O nome deve-se ao facto de naquele mesmo espaço ter funcionado um talho, gerido pelo Sr. Zé. Há cerca de quatro anos, Neuza Lourenço e Artur Amorim, de Beiral do Lima, decidiram ficar com a casa. Trocaram-lhe o nome e apostaram na qualidade dos ingredientes, até porque «se a carne for boa, não precisa de grandes temperos», assegura Neuza, que aproveita para acrescentar: «À exceção do bife, toda a criação é nossa. Vivemos na montanha, por isso todos os dias os animais andam soltos e vão para o monte». (Fotografias de Rui Manuel Fonseca/GI)
Taverna do Artur Na atual Taverna do Artur reina a diária. A ementa faz-se de um prato só, que pode ser ‘pica no chão’ - também chamado, mais a sul, de arroz de cabidela -, coelho no forno, cabrito no forno, garnizo com feijoca, entre outros. A quem não agradar o menu, há sempre a hipótese de pedir bacalhau frito ou bife. Pela tarde dentro entram em cena os petiscos, desde pataniscas preparadas com ovos caseiros a carne de porco cozida em vinho tinto, tudo da casa. A carne de porco, já se sabe, é de produção própria, e o mesmo se pode dizer dos legumes, das batatas e até do Vinhão.
A Mariazinha (O Gasparinho) Pensa-se que será a taberna mais antiga de Ponte de Lima. Tem, «pelo menos, 80 anos», conta Maria Mota que desde 2013 é a dona da casa. «Antigamente, era uma mercearia, que na sala interior era taberna, onde se vendia vinho dos pipos atrás do balcão e a especialidade da casa, o bacalhau frito». Em 2009, o pai de Maria Mota decidiu ficar com o espaço (o prédio tinha sido vendido). A história não deixa de ser singular. Conta Maria Mota: «o meu pai, curiosamente, chama-se Gaspar e, infelizmente, nunca conheceu o seu pai, o meu avô. Mas toda a gente lhe contava que ele era cliente habitual do Gasparinho», lembra Maria, que por questões legais apenas pôde manter a taberna. (Fotografias de Gonçalo Delgado/GI)
A Mariazinha (O Gasparinho) A qualquer hora, continua a ser possível comer o famoso bacalhau frito, mas também bacalhau recheado e outros pitéus. Ao almoço, há sempre três pratos disponíveis, que vão variando entre bacalhau, posta de carne, arroz de cabidela, cozido à portuguesa, entre outros. Jantares, só por marcação.
Taberna 27 Com cestas de broa de milho e taças de verde branco pousadas sobre as mesas, não há que enganar: a Taberna 27 tem alma minhota. Na decoração destacam-se os chapéus de palha, um por cada ano que o casal Adélia e João Dantas gerem a casa, desde 2005. A bem da verdade, a Taberna 27 pertence à mesma família há três gerações. No corredor, alinham-se as mesas encostadas às paredes, que o espaço é apertado e muito movimentado, principalmente à hora do almoço. (Fotografias de Gonçalo Delgado/GI)
Taberna 27 Todos os dias são confecionados dois pratos diferentes, exceto à segunda, que, por ser dia feira, há o dobro das opções. Pode encontrar-se, por exemplo, feijoada de feijão branco, bacalhau frito, panadinhos, tudo servido no prato em doses generosas em tamanho e em paladar. Durante a tarde, servem-se sardinhas espalmadas, sardinhas prenhas (recheadas com broa, especialidade da casa), fígado de cebolada e uma série de outros petiscos servidos com o verde da casa.

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Ponte de Lima é vila conhecida, entre outras coisas, por ser terra onde se come bem, tanto em qualidade como de quantidade. Uma série de tabernas limianas sobrevivem a modas e proporcionam experiências ricas em tradição. As receitas dos seus petiscos, muitas vezes passadas de geração em geração, o ambiente familiar, a cumplicidade entre quem serve e é servido são algumas das boas razões para se ficar a conhecer estes espaços. Percorra a fotogaleria para conhecer 4 tasquinhas em Ponte de Lima onde a tradição ainda é o que era.

 

Morada
Passeio 25 de Abril, 30-32, Ponte de Lima
Telefone
258753291
Custo
(€) Preço médio: 12,50 euros
Horário
Das 07h30 às 23h00. Encerra à terça.


GPS
Latitude : 41.7672023
Longitude : -8.58504389999996
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Morada
Rua do Arrabalde, 111, Ponte de Lima
Telefone
965034151
Custo
(€) Preço médio: 10 euros
Horário
Das 09h00 às 20h00. Encerra ao domingo. Jantares por marcação.


GPS
Latitude : 41.7694968
Longitude : -8.58347839999999
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Morada
Rua do Arrabalde, 79, Ponte de Lima
Telefone
968970255
Custo
(€) Preço médio: 10 euros (menu de almoço)
Horário
Das 10h30 às 20h00. Encerra à terça-feira.


GPS
Latitude : 41.7697423
Longitude : -8.583233000000064
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Morada
Largo de S. João, 27, Ponte de Lima
Telefone
258941153
Custo
(€) Preço médio: 7 euros
Horário
Das 09h00 às 21h00. Encerra ao domingo. Jantares por marcação.


GPS
Latitude : 41.7693438
Longitude : -8.583569399999988
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