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12 restaurantes que acabam de abrir em Lisboa

Conheça estes 12 restaurantes clicando nas setas da fotogaleria. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)
Fifty Seconds Parque das Nações Tem uma das vistas mais bonitas e desafogadas para o Tejo. No restaurante que Martín Berasategui, o chef espanhol que tem neste momento 10 estrelas Michelin, acaba de abrir em Lisboa, come-se a 120 metros de altura, na Torre Vasco da Gama. Todos os dias serve-se um máximo de 35 pessoas aos almoços e jantares, nesta sala envidraçada, vestida em tons de cobre e de azul marinho. O restaurante tem dois menus de degustação por 120 e 160 euros (preços em harmonização vínica). Existe também opção a la carte. (Fotografia: Fernando Marques)
ISO Lisboa Alcântara A cozinha internacional do elegante ISO Lisboa, que abriu portas em Alcântara, bebe inspiração em várias latitudes. Joana Dinis brinca com diferentes cores e texturas, num empratamento cuidado, sem nunca descurar o sabor. O ISO Lisboa está situado no complexo da Casa de Goa, e homenageia os vizinhos com dois pratos de inspiração goesa: um filé de dourada com molho de caril e legumes massala, e um carré de borrego com crosta de coentros, puré de açafrão e legumes. Mas a carta não só é variada nos ingredientes, de produtores locais, como na inspiração pelo mundo. E isso nota-se em pratos como um ceviche de corvina com puré de batata vitelotte e leite de tigre, e um carpaccio de lombo do Alentejo fumado com tártaro de tomate picante. Também importa provar o salmonete com molho holandês de estragão, vegetais e cheróvia frita e o lombinho de porco curado com puré de castanhas e cogumelos enoki.
Café Central Terreiro do Paço No majestoso espaço onde já funcionou a Bolsa de Lisboa, o Torreão Nascente do Terreiro do Paço, abriu agora o Café Central. Aqui prova-se cozinha portuguesa com toque moderno, e come-se junto a estátuas de Camões e Diogo Cão. Os croquetes de alheira com queijo amanteigado e redução de moscatel são uma das formas para começar esta viagem. Mas também a cremosa sopa de corvina, robalo e camarão. O polvo tem presença forte na carta, quer seja na tempura com maionese negra de lima ou à lagareiro, com batata assada e crosta de azeitona. O fiel amigo também ali anda, quer seja na posta de bacalhau cozinhada a baixa temperatura ou nos pastéis de brandade de bacalhau. Aos cinco cortes de carne maturada e ao bife tradicional junta-se um guisado de favas com entremeada e crocante de chouriço.
Coyo Taco Príncipe Real O Coyo Taco voou de Miami para Lisboa. Não há nachos, esses são uma invenção para americanos, mas sim tortilhas caseiras e verdadeira street food mexicana. Não admira que a fama tenha chegado aos ouvidos de Barack Obama, que é cliente habitual. Coyo vem de Coyoacán, o município da Cidade do México onde nasceu e viveu Frida Kahlo. É de lá que vem também Alan Drummond, um dos três sócios do Coyo Taco. No total há treze tacos diferentes, entre vegetarianos, de carne e peixe, e ainda burritos e saladas bem recheadas.
Hummusbar Campo de Ourique O Hummusbar chegou ao Mercado de Campo de Ourique, vindo de Budapeste. Um dos fundadores é israelita e, por isso, não faltam alguns clássicos de Tel Aviv, como a shakshouka. Aqui, a tradicional pasta de grão-de-bico pode ser servida com uma salada turca (pimentos e tomates); com cogumelos; com falafel; shakshouka (molho de tomate, pimentos e ovo escalfado) ou ainda em versão sabich (com fatias de beringela frita). Desta banca saem ainda sanduíches de pita bem recheadas, preparadas com pão que chega de uma padaria artesanal de Telavive, a Nina Bakery. A completar há saladas como o tabulé (bulgur, tomate e salsa fresca) e a de couve-flor frita com thina, uma boa surpresa, que nunca mais vai deixar olhar para este legume da mesma forma.
Clotilde Estoril Junto aos jardins do Casino Estoril abriu um novo recanto para passar umas boas horas à mesa, entre «comida de tacho» e bons vinhos. O Clotilde é o «restaurante de bairro» que faltava no Estoril, nas palavras de Francisco Oliveira da Silva, responsável.Da cozinha chegam, para abrir o apetite, três trouxas de enchidos (morcela, chouriço de sangue e farinheira) feitas no forno, mais saudáveis. O arroz de feijão acompanha os filetes de polvo e fica na memória, mas nos peixes também há polvo à lagareiro, posta de bacalhau com batatas e grelos e filetes de peixe-galo com arroz de tomate, por exemplo. Tudo bem português.
Mercado Oriental Martim Moniz O Mercado Oriental abriu recentemente em frente à Praça do Martim Moniz, em Lisboa, no primeiro piso do supermercado Amanhecer-Oriental, e com sete restaurantes, três deles de André Magalhães, chef da Taberna da Rua das Flores. O Bao Bar tem baos vietnamitas, o Kamakura dedica-se a sanduíches de panados japoneses, por exemplo. No geral, Quase todos os pratos asiáticos alternam entre os 6 e os 10 euros, preços que fazem justiça à filosofia de comida de rua asiática.
Taberna do Mar Graça Nesta taberna, os lugares ao balcão nunca são relegados para segundo plano. Até porque ali todo o espaço conta, já que existem apenas 23 lugares sentados no restaurante. Deste posto privilegiado pode observar-se o trabalho do chef Filipe Rodrigues, ex-Sea Me e Rabo d' Pêxe, e do seu braço-direito Hugo Gouveia, que cozinham quase exclusivamente peixe com alguma influência oriental. Bao de alfarroba com cebolada e carapau seco e sashimi de sardinha são alguns dos pratos que se podem pedir à carta ou no menu de degustação de 10 pratos com preço imbatível: 25 euros.
Panda Cantina Baixa De Sichuan, na China, para a Rua da Prata, na Baixa de Lisboa. O Panda Cantina, novo restaurante de ramen da capital, tem algumas variedades deste popular caldo e já é habitual fazer-se fila à porta do restaurante onde se come ao balcão ou em mesas corridas, de olhos postos na cozinha aberta. Aqui, o ramen segue a receita da família de Yin em Sichuan e tudo o que leva – do caldo (que coze em baixa temperatura e leva até três horas a ficar apurado) à massa e aos acompanhamentos – é caseiro e feito no próprio dia. Há três variedades de ramen: tofu, vaca de Sichuan, e porco, e versões sem glúten e veganas, desde 7,80€ – por 9,60€, inclui-se bebida e sobremesa.
Tayybeh Moscavide No Tayybeh, os sabores da típica cozinha síria, largamente amparada nos vegetais, provam-se a preços acessíveis em Moscavide, pelas mãos de um casal de refugiados, Alan Ghunim e Ramia Abdulghani, a viver em Portugal nos últimos dois anos. Ela comanda a cozinha, ele a sala e a parte empresarial. O cheiro e o sabor ajuda a matar saudades de Damasco, como prova um dos pratos de Alan que a avó costumava fazer, um fattet makdous, com beringela frita, carne picada e tomate, pão frito, molho de iogurte e tahine. Entre outros destaques estão o yalanji, folhas de parra sírias recheadas com arroz, tomate, salsa, hortelã e molho de romã.
Guilty Oriente Parque das Nações No novo Guilty não há espaço a sentimentos de culpa. O espírito é provocante e marca a chegada de Olivier ao Parque das Nações, com o espírito «Less Guilt, More Foodporn». Alguns dos pratos vão para a mesa em formato XXL. É o caso do hambúrguer Shameless, 200 gramas de carne com burrata, tomate assado, pesto e pancetta crocante; e do cachorro Loyal, cuja salsicha, feita unicamente para o restaurante, assenta em pão coberta de coleslaw, pico de gallo, batata frita e queijo. Entre as novidades estão também as pizas Greedy, com mistura de queijos e de cogumelos, foie gras e rúcula e um petit gâteau que demora oito minutos a fazer e chega à mesa com um Magnum branco a derreter-se no meio e um Corneto, uvas e morango.
Intimista São Sebastião Em versão petisco ou doses generosas, os clássicos sabores da cozinha alentejana ganharam morada fixa em São Sebastião, Lisboa. Se a ideia for juntar amigos ou família à mesa, a opção Roda Alentejana permite combinações de seis petiscos. A escolha é variada, passando por pezinhos de coentrada, carne de porco à alentejana, favas com entrecosto, migas com chouriço, carne de alguidar. Nos pratos principais, o porco preto ibérico está em destaque, em várias versões e cortes. Seja nos lagartos com açorda de coentros, em espetadas em pau de louro, em rolinhos com ameixa de Elvas e maçã ou com bochechas confitadas em vinho tinto.

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A restauração continua a crescer a olhos vistos em Lisboa e não mostra quaisquer sinais de querer abrandar. Todas as semanas, há novos restaurantes que abrem portas na capital, com as mais diferentes inspirações no que se prepara na cozinha ou na própria decoração das salas. Na fotogaleria acima, estão 12 dos novos restaurantes que acabam de reforçar a oferta lisboeta. Comida para todos os gostos, e para todas as carteiras. Basta clicar nas setas da galeria para ficar a conhecer melhor estas sugestões.

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