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12 restaurantes que abriram neste verão em Lisboa

Conheça estes 12 restaurantes que abriram em Lisboa neste verão, ao longo da fotogaleria. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)
1. Crispy Mafya Hugo e Arthur Delrieu vieram de Paris para abrir no Príncipe Real uma casa dedicada às receitas internacionais de frango frito. A carta do Crispy Mafya, dividida em sete pratos, tanto tem um hambúrguer com queijo cheddar e couve-roxa num waffle salgado, como um cone de bolacha cheio de pedaços de frango cobertos de molho. Os cocktails feitos pelos próprios completam a oferta deste espaço de decoração urbana e jovial. (Fotografia: Filipe Brito/GI)
2. Casa Lisboa Num só verão, Luís Gaspar deu duas boas notícias a Lisboa: uma foi a reabertura, em versão revista e aumentada, da Sala de Corte, onde as carnes maturadas são rainhas. Quase em simultâneo, o vencedor do prémio Chefe Cozinheiro do Ano 2017 abriu a Casa Lisboa, no Terreiro do Paço, onde dá largas ao seu entusiasmo pelo legado gastronómico português. Da cozinha que funciona todo o dia, sem horas para comer ou beber, tal como numa casa, saem tanto receitas tradicionais de tratamento clássico, outras que Luís Gaspar «afina» com a introdução de técnicas modernas. Para acompanhar há cocktails adaptados com licorosos e destilados nacionais a partir de alguns clássicos de bar. «Promover a identidade portuguesa de uma forma contemporânea» é o ponto de partida.
3. Sangiovese Abriu para não ser apenas mais um italiano. Ao princípio, está o vinho, ou não tivesse o sítio nome de casta – e uma garrafeira com mais de duzentas referências. Depois, está a contenção: não há pratos carregados de ingredientes, antes produto nobre, combinações com toque de autor e propostas que fogem ao lugar-comum. Polvo com puré de favas, tagliolini de massa fresca com caranguejo, piza radicchio, scamorza e pancetta, e outras bem-vindas surpresas. Com cocktails, cervejas artesanais, e serviço informado e informal. (Fotografia: Gustavo Bom/GI)
4. The Danish Pastry Shop A bem da síntese, a história pode ser contada num par de frases: ele é português, ela é da Dinamarca. Conheceram-se em Copenhaga, apaixonaram-se, decidiram vir para Portugal e dedicar-se à pastelaria dinamarquesa. Portanto, bolos de arroz e afins não entram aqui. Há antes doçaria de vanguarda, bolos com sabores, cores e formatos que convencem à primeira vista, feitos com precisão de relojoeiro. E um brunch que vale, por si só, uma viagem a Queijas – sanduíche em pão artesanal, iogurte caseiro, salmão de cura própria, sumo de fruta, tostinhas e dip de beterraba, folhado doce, ovos, batatas no forno. Um festim por 12 euros – 12 euros!
5. Valdo Gatti Doze pizas artesanais a menos de 10 euros. É esta a «fórmula mágica» da Valdo Gatti. Atrás do balcão, a estrela é o pizzaiolo António Menghi, que só trabalha com farinha tipo 1 semi-integral e biológica, e deixa a massa maturar e fermentar até 48 horas. Entre as opções, a Zucchina Verde destaca-se pela cor: leva molho de brócolos e curgete grelhada em vez do tradicional molho de tomate, e cebola, alcaparras, menta, pimenta e queijo mozarela. Diferente e saudável.
6. Grom A cadeia internacional de geladarias abriu a primeira loja em Portugal no Chiado, pelas mãos dos amigos Federico Grom e Guido Martinetti, e acena aos lisboetas (e seus visitantes) com um balcão de dezasseis sabores de gelados e sorvetes cuja garantia é serem feitos com produtos naturais. O crema di grom, gelado de autor, leva chocolate, ovo e biscoito (também de produção própria) e soma-se a outros como pistácio, stracciatella, caramelo salgado, coco e chocolate, e ainda a quatro sorvetes que variam consoante a época.
7. Padaria da Esquina Já se falava do assunto há mais de um ano – da parceria entre o chef Vítor Sobral e Mário Rolando, o grande «evangelizador» do pão artesanal, estava há muito prometida uma padaria dedicada ao pão de fermentações longas, boas farinhas, ingredientes simples e naturais. A Padaria da Esquina abriu em julho, em Campo de Ourique, o mesmo bairro onde o chef tem a Tasca da Esquina e a Peixaria da Esquina. Além do pão, há também coisas que vão bem com ele (enchidos e queijos DOP), sanduíches de autor e pastelaria feita com o mesmo preceito: natural, artesanal, sem truques. Como prometido. (Fotografia: Jorge Amaral/GI)
8. Toca da Raposa O Toca da Raposa é o primeiro bar da bartender Constança Cordeiro, um dos nomes mais falados da coquetelaria nacional. Entre destilados, infusões e fermentações, na cozinha-laboratório são feitas as preparações para onze cocktails de autor (um deles sem álcool). Quem ali for encontra também cerveja artesanal portuguesa, vinho a copo e petiscos vegetarianos. O que não há: caipirinhas, mojitos ou outros suspeitos do costume. Mas ninguém ficará a suspirar por eles. (Fotografia: Gonçalo Villaverde/GI)
9. The Green Affair Opções para quem está familiarizado com a comida vegana e também para quem não está é o que se encontra neste novo espaço, que desafia os estereótipos sobre a alimentação de base vegetal. «Ser vegano não quer dizer que não se possa divertir» parece ser a máxima vigente. Há tofu marinado com broa de milho e puré vegetal, bife de seitan, hambúrguer de quinoa. E legumes à Bulhão Pato, «coxas» panadas de couve-flor, comida divertida – e cocktails a fazer-lhe companhia. A sala tem decoração sofisticada e boa iluminação, o que já é meio caminho andado para abrir portas a uma nova experiência à mesa. (Fotografia: Sara Matos/GI)
10. Epur E pur si muove. A famosa frase de Galileu serviu de mote ao primeiro restaurante em nome próprio de Vincent Farges. Porque, tal como a Terra no desabafo do astrónomo, o chef francês continuou em movimento, após ter deixado a Fortaleza do Guincho (e a estrela Michelin) para trás. A busca pela essência do produto e o trabalho sem artíficios nem truques continuam a ser a sua bitola – Vincent fez-se rodear de bons produtores, com quem tem ligação direta, o mínimo de intermediários pelo meio, e nos seus pratos brilha, acima de tudo, a matéria-prima. Alta cozinha em estado puro, se quisermos. (Fotografia: Fernando Marques)
11. O Mariscador Depois de dar o seu contributo para pôr a cozinha ribatejana no mapa, com a Taberna Ó Balcão, em Santarém, o chef Rodrigo Castelo abriu uma «embaixada» em Lisboa – não propriamente para trazer o Ribatejo à capital (ainda que ele marque presença na carta), mas como um altar ao marisco. O de mar e o de rio – estão lá também o lagostim e o camarão do rio. «Um cardápio que transpira ousadia», escreve o crítico Fernando Melo.
13. Stairwell A questão é pertinente: é um restaurante vínico ou um wine bar gastronómico? Na cozinha deste novo restaurante do grupo Porto de Santa Maria (o mesmo que detém o clássico do Guincho) está Gonçalo Caratão, que foi sous-chef de Miguel Laffan e trabalhou em restaurantes de topo como o Marchal, em Copenhaga. Para o Chiado trouxe influência nórdica, que alia a sabores tradicionais portugueses. A fazer parelha, está José Peixoto, sommelier experiente, responsável por uma carta a copo com meia centena de referências (Pêra Manca incluído). Casamentos felizes é o que se espera.

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Pão artesanal, pastelaria dinamarquesa, frango frito, comida vegana, alta-cozinha, cocktails de autor. As novidades na Grande Lisboa não poderiam ser mais variadas no que toca à restauração. Na reta final de um verão fértil em espaços novos, apresentamos uma lista resumida das novas moradas de comer e beber que vale a pena provar em Lisboa. Basta percorrer a fotogaleria acima para saber tudo.

 

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