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Natal: 6 vinhos para acompanhar com bacalhau

Percorra a fotogaleria para conhecer seis vinhos que combinam com pratos de bacalhau no Natal.
Bacalhau cozido com todos Marquês de Borba Reserva Alentejo tinto 2016 | João Portugal Ramos - 7 euros É aparentemente o prato mais simples de todos, mas é muito exigente quanto a vinhos. Tem de ser a um tempo envolvente e fresco. Este vai integrar bem as couves, ovo cozido e o azeite cru, regenerando e apetecendo.
Bacalhau confitado com azeite Quinta Mendes Pereira Encruzado Reserva Dão branco 2013 | Raquel Mendes Pereira - 14 euros A utilização da belíssima acidez do vinho para o corte da gordura e goma que o preparado lagareiro eleva aos píncaros do sabor e textura. Testado várias vezes, sucesso garantido.
Bolinhos/pastéis de bacalhau Deu La Deu Alvarinho Monção e Melgaço 2016 | Adega Cooperativa de Monção - 6,50 euros É o petisco mais português de todos, indispensável na mesa de Natal portuguesa. E que bem resolve este notável alvarinho a fritura e massa deste emblema gastronómico.
Conde da Guarda Adega de Pegões Colheita Selecionada Península de Setúbal branco 2016 | Adega de Pegões 2,70 euros A célebre brandada de bacalhau, trabalho que exige paciência e tenacidade, depois levada a gratinar, em variantes de um colorido notável. O vinho é perfeito para o prato, e o preço.
Bacalhau gratinado no forno Conde d’Ervideira Reserva Alentejo branco 2016 | Ervideira - 8 euros Estão nesta categoria os bacalhaus de forno praticamente todos. Prato familiar por excelência, faz tocar a reunir e o vinho serve-o com frescura e copiosidade. Prazer inesperado para muitos.
Bacalhau frito com cebola Quinta do Ameal Loureiro Escolha Vinho Verde Lima branco 2015 | Quinta do Ameal - 19 euros O bacalhau à Braga é uma das declinações fabulosas desta forma de cozinhar, e precisa de corte e ao mesmo tempo envolvimento por parte do vinho. Este belo e sofisticado loureiro cumpre a missão e dá muito prazer.

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É o fiel amigo dos portugueses, e não se pode queixar de falta de atenção nem de mimos. Da couvada, feita com as couves curtidas pela geada, ao longo do tempo evoluiu para extremos de requinte e todo o conhecimento consolidado foi injetado no sistema relacional com o bacalhau. Só tem a gordura que se lhe junta nos temperos ou forma de cozer, e são inúmeras as formas de o consumir. Hoje o bacalhau é o rei do Natal e não há consoada sem ele.

A imersão em azeite quase fervente produz suculência, os pastéis ou bolinhos de bacalhau são guloseimas salgadas perante as quais ninguém se faz rogado. Os pratos de forno, espiritual, com natas, ou com queijo dão cor dourada à mesa e perfumam a casa inteira.

Receitas clássicas como o bacalhau à Conde da Guarda inspiram os mais ousados e constam dos livros da família, tornando-se evocação salutar dos antepassados. Tudo na mesa portuguesa é de festa e as travessas animadas com o bacalhau são as mais alegres.

 

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