O nome do restaurante é uma homenagem a um amigo e cliente do dono José Carlos, que era médico cardiologista mas também escritor e pintor, e que sempre o incentivou a expandir o negócio. Já tinha o café Sinatra’s ali perto e abriu depois esta Taberna do Doutor, para criar um lugar de comida portuguesa tradicional, onde o bacalhau é o ingrediente-mor. E a cumprir o seu terceiro aniversário, a casa reforça a sua vocação de comida regional.
Na carta, encontra-se bacalhau cozido com grão de bico, à Braga e à Rosa do Adro, à Brás ou assado na chapa, sem esquecer versões mais singelas mas nem por isso menos saborosas como a salada de bacalhau, bolinhos ou pataniscas. Nas propostas de carne tem sido vencedor o bife à doutor (um viçoso naco de vitela já laminada e servido com batata frita), mas também há «as verdadeiras tripas à moda do Porto», segundo José Carlos, todas as quintas-feiras. E há sobremesas caseiras, como mousse de chocolate e leite creme.
Ninguém diria que o espaço dantes era «um frigorífico, branco do chão ao teto», diz o proprietário, que redesenhou todo o interior e meteu, ele mesmo, mãos à obra para criar mais conforto, com elementos como as traves de madeira que sustentam dezenas de ramos de louro. Os quadros nas paredes do espaço são do médico Adão Cruz, «uma espécie de relações públicas da taberna», assim como alguns livros de poesia e de história do Porto que a clientela é convidada a consultar.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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