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As novidades do novo lodge das caves Cockburn´s

Percorra a fotogaleria para ver o novo lodge da Cockburn's, em Vila Nova de Gaia. (Fotografias de Pedro Granadeiro/GI)
A história da Cockburn's e do Douro No museu, destaque para uma aguarela e desenhos a sépia e carvão do Barão de Forrester, bem como para alguns dos registos da década de 1930 de John Henry Smithes, outra “personagem extraordinária no Douro”. “Nos anos 30, foi uma das primeiras pessoas a comprar uma quinta no Douro. E foi um dos grandes responsáveis pela revitalização da Touriga Nacional. Toda essa história é contada aqui”, revela o diretor executivo da Symington.
A história da Cockburn's e do Douro
Um armazém “imponente” É talvez o maior armazém de Vila Nova de Gaia e encerra mais de seis mil pipas de vinho do Porto em estágio e o equivalente a 10 mil pipas em balseiros. Foi trabalhada a iluminação e foi colocada à vista de todos a garrafeira vintage – parte dela, pelo menos.
Um armazém “imponente”
Provas premium A prova Cockburn's inclui o Special Reserve, a LBV, os tawnies de 10 e 20 anos, o Quinta dos Canais Vintage e o Vintage 2007 e custa 45 euros. Decorre na sala John Smithes, cujas mesas têm o centro iluminado para facilitar a análise visual na prova.
Provas premium
O humor em torno da marca No caminho para as casas de banho, junto à receção, há vídeos publicitários que fazem rir até o visitante mais sisudo. Surgiram na década de 60 do século passado, aquando do lançamento do Special Reserve, um vinho ainda hoje importantíssimo para a Cockburn's, e difundiam o lema da empresa – “Cockburn's. Pronounce Responsibly”. Em inglês, “cock” quer dizer algo que seria feio reproduzir nesta reportagem e estes anúncios brincam com isso. A marca pronuncia-se “Côberns” e não “Coqueberns”...
O humor em torno da marca
Uma arte em vias de extinção Os visitantes espreitam a tanoaria de uma antecâmara onde está uma máquina a vapor de 1921 – usada até 1996 para fazer barricas. “Reparamos cascos, tonéis e balseiros que estejam danificados. Tiramos madeira partida e substituímos por madeira nova, nova que é usada. E só usamos carvalho”, explica o tanoeiro chefe António Sá, encurtando uma explicação longa.
Uma arte em vias de extinção

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Fundada em 1815, a Cockburn’s foi totalmente requalificada, para se abrir ao mundo. «Queremos que o visitante tenha uma experiência especial e quando regressar à sua cidade ou ao seu país se recorde do que viu e provou e seja um embaixador do vinho do Porto, da Cockburn’s e da cidade do Porto», explica José Álvares Ribeiro, diretor executivo da Symington Family Estates.

Para isso, o novo circuito de visitas teria obrigatoriamente de incluir uma passagem pela tanoaria da empresa. «Temos sete tanoeiros nas caves Cockburn’s, que é uma coisa que nos dias de hoje não existe”, sublinha o responsável. Seja na oficina, seja nos armazéns, junto aos tonéis e aos balseiros, é possível agora vê-los em ação e essa é a principal novidade num “lodge” que custou 1,2 milhões de euros e passou a ter um museu, duas acolhedoras salas de prova e uma loja.

Nos novos espaços, a decoração vive do contraste entre as paredes alvas dos antigos armazéns e o mobiliário em madeira escura. O projeto de arquitetura ficou a cargo de Luís Loureiro e o design de interiores tem assinatura de Nuno Gusmão, do P-06 Atelier.

 

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