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6 bares para se estar à lareira no Porto e não só

Veja nesta fotogaleria os bares do Porto e arredores para se estar à lareira nas noites de inverno. (Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)
1. Armazém 93, Porto Quando está acesa, nos meses frios, a lareira torna-se o coração do Armazém. Neste espaço enorme, em Miragaia, que funciona literalmente num armazém, que pertenceu à Real Companhia Velha, encontram-se várias lojas de velharias e artigos vintage, uma galeria de arte e um bar de petiscos. Quem entra, geralmente, vai pelas velharias - há mobiliário, peças vintage relacionadas com desporto, quadros, revistas, fotografias, azulejos portugueses, entre outras preciosidades - mas acaba por ficar por causa do bar. (Fotografia: Pedro Correia/GI)
1. Armazém 93, Porto É nesta área central - que se (con)funde com as outras, dada a ausência de paredes no interior do Armazém - que os clientes se aquecem, conversam e petiscam, à volta de uma lareira enorme, geométrica, revestida de espelhos, pensada de raiz por Raquel e Batata Cerqueira Gomes, o casal proprietário. «Os espelhos são para as pessoas terem perceção do espaço», explica Batata. Desta forma, quando se olha para as lojas, vê-se a galeria de arte refletida, e vice-versa. Enquanto se aproveita o conforto do ar quente, antes ou depois das compras, pode pedir-se uma fatia de bolo caseiro (2,50 euros) ou uma tábua de queijos ou enchidos (7 euros). E para acompanhar, uma sangria ou um copo de vinho, para aquecer, desta vez, a alma. (Fotografia: Pedro Correia/GI)
2. O Monte, Gondomar É com alguma surpresa que, depois de se escalar o Monte Crasto, serpenteando as ruas que levam ao topo desta colina arborizada, nos deparamos com um bar aconchegante, dentro de um pequeno edifício branco, que se chama simplesmente O Monte. Faz companhia à Capela de Santo Isidoro, a poucos metros, e ambas as estruturas pertencem à Confraria de Santo Isidoro e Nossa Senhora da Lapa. A recompensa da subida até ao miradouro, se for feita de dia, é uma vista que percorre a malha urbana das cidades do Porto, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Valongo. Quando anoitece, os prédios e as casas dão lugar a um cenário de milhares de luzes que salpicam toda a envolvente. Mas para além do cenário, há uma outra boa razão para se subir ao bar O Monte: a grande lareira rústica, em pedra que mantém o ambiente confortável. (Fotografia: Pedro Correia/GI)
2. O Monte, Gondomar Dentro do bar há mesas compridas e bancos de madeira, onde grupos de amigos sentam, principalmente à noite, para petiscar alheiras (3 euros), moelas (2,5 euros), tábuas de queijos e enchidos (13 euros), cachorrinhos (3 euros), hambúrgueres (4,5 euros) e tostas (2,40 euros). O gin continua a ser uma das bebidas mais pedidas, mas é a sangria tinta ou de espumante que os clientes preferem quando começa a aquecer. Quem o diz é Hugo Mota que, juntamente com o seu primo José Pedro, gere o espaço com mais de 40 anos, que já funcionou também como restaurante. (Fotografia: Pedro Correia/GI)
3. Dick`s Bar, Gaia No Dick's Bar, instalado no hotel The Yeatman, não há uma, mas sim três lareiras por onde escolher, sendo que a que está no centro da sala é a única a lenha e, talvez, a mais apetecível. A decoração do bar, cujo nome homenageia o britânico Dick Yeatman, a quem se deve o Taylor's Chip Dry (vinho do porto branco seco), é pautada por cadeirões, sofás, e marcada pelo uso da madeira no teto e no chão, seguindo o verdadeiro estilo inglês. (Fotografia: Pedro Correia/GI)
3. Dick`s Bar, Gaia Esta combinação faz lembrar o ambiente distinto de um clube privado, mas no Dick's Bar todos são bem-vindos. E há outro detalhe, talvez o mais importante, que conquista tantos clientes: a vista. Não será um exagero dizer-se que da esplanada do Dick's Bar se alcança uma das melhores paisagens sobre a cidade do Porto, onde cabem as pontes Luís I, da Arrábida, e tudo o que há entre ambas - o rio, o casario colorido, a Torre dos Clérigos, a Sé do Porto e muitos outros lugares emblemáticos da cidade, que podem ser descobertos com um cocktail na mão, como por exemplo, o Brown, servido quente, com vinho tinto, Taylor's Fine Tawny Port, laranja, limão, canela, cravinho e mel. (Fotografia: Pedro Correia/GI)
4. Solar das Suecas, Leça da Palmeira Quando, no inverno, um cliente entra na sala principal do Solar das Suecas e não encontra lareira acesa, protesta. E dá resultado, pois o pedido para pôr a lenha a arder é imediatamente satisfeito. Quem o garante é Maria do Carmo que abriu este bar em Leça da Palmeira, em 1993. Tudo aconteceu quando o seu marido - o sueco Bengt Tranmarker - quis comprar um edifício para renovar. Uma casa solarenga na Rua das Frescas, zona antiga de Leça, junto ao porto, foi a escolhida. «Recuperamos este edifício do século XVIII que estava praticamente em ruínas», lembra Maria do Carmo. (Fotografia: Artur Machado/GI)
4. Solar das Suecas, Leça da Palmeira Aqui, nasceu o bar que trouxe inovações como os shots. «Fomos nós que introduzimos os shots em Portugal», orgulha-se Maria do Carmo. Mesmo já não estando «tanto na moda» como antes, continuam a fazer parte da lista e a ser um dos orgulhos da casa. Num ambiente quente e aconchegante, há também para beber cervejas, vinhos e cocktails. E petiscos como gratinado de cogumelos ou de tomate. A casa funciona também para vários tipos de eventos (por marcação) e durante esta época do ano, abre ao público apenas sextas e sábados à noite. Para aquecer as noites longas. (Fotografia: Artur Machado/GI)
5. Setra, Braga No centro histórico bracarense, bem perto da Sé, três amigos decidiram criar um espaço «onde as pessoas se sentissem em casa», e levaram o conceito à letra. Ivo, Hélder e Alexandre decoraram o Setra - nome que é um palíndromo para ‘artes’ - com os antigos sofás da casa dos avós, malas de viagem, gaiolas de grilos, carrinhos de brincar e até chapéus que fazem agora de candeeiros. (Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)
5. Setra, Braga A atmosfera, intensa, parece uma cápsula do tempo, mas convida todas as gerações a desfrutar das noites de música ao vivo que aqui se organizam todas as quartas e quintas-feiras, e na primeira terça de cada mês, esta dedicada ao jazz. Rock, indie e blues vão embalando os serões, e num recanto, antes de chegar à esplanada que funciona agora como galeria de arte, uma lareira em ferro aquece a sala, e o crepitar da lenha atrai quem chega às poltronas ali dispostas. Ao lado, no bar, saem os cocktails e os petiscos para aconchegar o estômago pela noite dentro. (Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)
6. Bar do Hostel, Amarante O Bar do Hostel Des Arts tem vindo a transformar-se, desde a sua abertura, em julho, no ponto de encontro de amarantinos para um serão descontraído. As referências a Teixeira de Pascoaes e outros pensadores e artistas que fazem parte da história da cidade, espalham-se pelas paredes forradas a molduras com fotografias e cartas que unem essas tantas personalidades a Amarante. (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)
6. Bar do Hostel, Amarante Quem entra vê-se envolvido num ambiente que faz lembrar o das tertúlias literárias do início do século XX. E ao cair da noite, os lugares mais cobiçados são ao fundo da sala, no aconchego dos sofás que se arqueiam em frente à lareira em tijolo, emoldurada com as achas que vão alimentando o fogo. Aqui aquece-se o corpo e alma, de livro aberto ou à conversa com os demais. A acompanhar, um copo de vinho da região, ou talvez um Vin Chaud (vinho quente com especiarias). Para os mais friorentos recomenda-se uma bela chávena de chá ou de chocolate quente, que sabe sempre bem. (Fotografia: Rui Manuel Ferreira/GI)

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O cenário ideal de uma noite de outono e inverno, para muitos, é um programa caseiro em família ou com amigos, de manta ao colo, a ouvir o crepitar da lenha. Com comida na mesa e vinho no copo o serão fica completo, mas não é preciso ficar em casa para ter esta experiência.

No Porto, em Gaia, Gondomar, Braga e noutras cidades no norte do país encontramos espaços com tudo aquilo a que se tem direito quando se vai sair e ainda lareiras de todos os tipos a aquecer e iluminar o ambiente.

Nestes bares há vinhos, cocktails ou bebidas para experimentar nestes dias mais frescos, diante de um rodízio de petiscos, e ainda vista panorâmica. Percorra a fotogaleria para conhecer seis bares com lareira no Grande Porto.

 

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Morada
Rua de Miragaia, 93 (Miragaia), Porto
Horário
Das 11h30 às 20h00. Não encerra.
Custo
() Preços: fino, 1,50 euros; copo de vinho a partir de 3,50 euros; petiscos a partir de 2,50 euros.

Email
armazem@batata.pt

GPS
Latitude : 41.1416748
Longitude : -8.618731000000025
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Morada
Rua do Monte Crasto, Gondomar
Telefone
934809734
Horário
Das 10h às 22h30. Não encerra.
Custo
() Gin, 4 euros; cerveja, 1,30 euros; preço médio (refeição): 7 euros.


GPS
Latitude : 41.14215151335742
Longitude : -8.53614862408142
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Morada
Rua do Choupelo, Vila Nova de Gaia
Telefone
220133185/28
Horário
Das 09h00 à 01h00; sexta e sábado até às 02h00
Custo
() Preço: cocktails de vinho do porto, 11 euros; copo de vinho a partir de 5 euros


GPS
Latitude : 41.133361520660124
Longitude : -8.613000806082141
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Morada
Rua Fresca, 58, Leça da Palmeira
Telefone
919330943
Horário
Das 22h00 às 02h00. Encerra de domingo a quinta (horário de inverno)
Custo
() Preços: vinho a partir de 2 euros o copo.


GPS
Latitude : 41.18805703046181
Longitude : -8.699595351520543
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Morada
Rua São João, nº15, Braga
Telefone
911128423
Horário
Terça a quinta, das 17h00 às 00h00; sexta e sábado das 17h00 às 02h00; domingo das 20h00 às 00h00. Encerra às segundas
Custo
(€€) Preços: cocktails a partir de 6 euros


GPS
Latitude : 41.549999792695985
Longitude : -8.425969832471537
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Morada
Rua Cândido dos Reis, 53, Amarante
Telefone
255095951
Horário
Todos os dias, das 10h00 às 00h00. Não encerra.
Custo
() Vin Chaud a 2,50 euros.


GPS
Latitude : 41.26883752773336
Longitude : -8.080479331911874

 

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