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5 vinhos rosés perfeitos para acompanhar sushi

Percorra a fotogaleria para conhecer 5 vinhos rosés ideais para acompanhar sushi. (Fotografia: Maria João Gala/GI)
Quinta Nova DOC Douro rosé 2017 | Quinta Nova N. S. Carmo Nas sete quintas com sashimi de peixes azuis e sushi com arroz não demasiado temperado. Há sempre que ter o cuidado de não passar as peças demasiado pelo molho de soja e não utilizar de todo wasabi nem qualquer outro picante. Preço: 12 euros Classificação: 18/20
Valle de Passos regional Trás-os-Montes 2017 | Quinta de Valle de Passos Frescura notável, com uma salinidade difícil de imaginar em terras transmontanas, mesmo com os maciços graníticos que as caraterizam. Funciona bem como com tempura, gyosa e carpaccio de peixes brancos. Especial com caldo miso com cogumelos shitake. Preço: 7,50 euros Classificação: 17,5/20
Elpenor biológico DOC Dão rosé 2017 | Júlia Kemper Percorre toda a experiência de sushi, conseguindo acompanhar bem todas as variantes. Se possível, utilizar wasabi fresco, em detrimento da pasta mais popular, para conseguir explorar as nuances da arte da cozedura da lâmina que caracteriza a boa cozinha japonesa. Preço: 9,50 euros Classificação: 17,5/20
Valle Pradinhos DOC Trás-os-Montes rosé 2017 | Maria Antónia P. Azevedo Base de touriga nacional, complementada por tinta roriz, uvas provenientes das vinhas muito especiais da propriedade, ricas em granitos e quartzo. O resultado proporciona grande prazer. Fantástico a acompanhar grelhados de chapa, bem condimentados. Preço: 6,50 euros Classificação: 17/20
Soalheiro Mineral DOC Vinho Verde 2017 | Vinusoalleirus Associação única da casta alvarinho, que tantas alegrias nos dá, com a pinot noir, garantia de elegância e finesse. É um vinho lançado há pouco tempo e que não podemos deixar fugir das orientalidades à mesa. Muito bom com sashimi. Preço: 12 euros Classificação: 18/20

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O peixe cru e o vinho precisam de mediação diplomática para chegar a bom porto. Os tintos são pura e simplesmente de banir, pela carga de polifenóis que contêm e que vai entrar em conflito com a proteína crua de peixes e mariscos. O resultado é a impressão de boca metálica, muito desagradável e que deita quase sempre por terra a refeição baseada em sashimi ou mesmo sushi. Pela mesma razão, apenas alguns brancos resultam bem.

Fica a tarefa bem entregue ao rosé, desde que não se utilize demasiado molho de soja – aslgado por natureza – na sequência da refeição. As preparações mais cítricas são de evitar, enquanto o picante do wasabi é bem-vindo por um rosé de bom corpo e talante. De resto, algas, gengibre, caldos e sopas gostam de se entregar ao vinho rosé, sem se fazer muito rogados. No lado da chapa tepan-yaki (grelhados) e dos tempura (fritos) a vida corre genericamente bem aos rosés, costumam até fazer sobressair as virtudes do que é processado.

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