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Lisboa: o que há para (re)descobrir na Calçada do Combro

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens de pontos de interesse na Calçada do Combro, em Lisboa. (Na fotografia: a fachada da Igreja de Santa Catarina) (Fotografia de Jorge Firmino/GI)
03. Mercearia do Vinho Nesta pequena loja encontram-se vinhos de 48 pequenos e médios produtores nacionais, em representação de todas as regiões do país. (Fotografias: DR)
03. Mercearia do Vinho A seleção dos vinhos é feita por Artur Antunes, que sempre foi apreciador desta bebida. Apesar de ter trabalhado noutra área, não lhe foi difícil montar esta loja, há quatro anos, com a ajuda das filhas.
04. Park Rooftop Bar O nome não é ao acaso. Para se chegar a este bar, aberto há cinco anos, é mesmo preciso entrar no parque de estacionamento da Calçada do Combro, e subir até ao terraço num elevador. (Fotografia de Sara Matos/GI)
04. Park Rooftop Bar Há cerveja, cocktails e sumos de fruta natural. E petiscos e hambúrgueres para trincar enquanto o sol se põe sobre os telhados da cidade, e até às duas da manhã. (Fotografia de Gonçalo Villaverde/GI)
05. Igreja de Santa Catarina Esta igreja de arquitetura barroca foi construída na segunda metade do século XVII, ao lado do Convento dos Paulistas. (Fotografia de Jorge Firmino/GI)
05. Igreja de Santa Catarina Depois de ter sido devastada pelo terramoto, reabriu ao culto em 1763. O interior barroco é revestido a talha dourada e alberga um órgão monumental que está a ser restaurado. (Fotografia de Jorge Firmino/GI)
06. Despensa Transmontana É uma mesa portuguesa, com certeza, e tem tudo da região de Trás-os-Montes: a carne barrosã, os enchidos, os vinhos e até um dos cozinheiros. (Fotografias de Jorge Firmino/GI)
06. Despensa Transmontana A posta de carne barrosã servida com batata salteada e couve lombarda é um dos pratos populares. Também as iscas, alheiras, tábuas de queijo e presunto e o pastel de Chaves fazem as delícias de portugueses e estrangeiros.
07. Letra Livre «Livros novos, usados e esgotados», lê-se na montra, e de pequenas tiragens e editoras. A Letra Livre, que também edita, abriu ali há 13 anos, no espaço de uma loja de antiguidades. (Fotografias de Leonardo Negrã‹o/GI)
07. Letra Livre Eduardo Sousa vive entre livros, e eles estão por todo o lado neste pequeno, mas rico, espaço independente que vende sobretudo obras literárias e de ciências humanas.
08. Lisbon Duck Store Esta Lisbon Duck Store é a irmã mais nova da que abriu há dois anos na Rua da Madalena, com 200 modelos diferentes, e também tem muito por onde escolher. (Fotografias de Paulo Spranger/GI)
08. Lisbon Duck Store Os adultos que ali se vê a comprar provam que os patos de borracha deixaram de ser apenas uma coisa de criança.

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São menos de 300 metros de extensão, mas nesta calçada entre o Largo do Calhariz e o Largo Dr. António de Sousa Macedo encontram-se sinais de importantes períodos históricos da cidade e do país. A começar pelas imponentes fachadas dos seus edifícios. O Palácio Marim-Olhão, construído no segundo quartel do século XVIII, ao início da rua, acolheu os condes de Castro Marim e os marqueses de Olhão e foi onde, mais tarde, se instalaram o Correio Geral (1801-1881), o jornal Revolução de Setembro (1849-1890), uma conservatória do Registo Civil (no início da República), a Confederação Geral do Trabalho, o jornal A Batalha e as Juventudes Monárquicas.

Um pouco mais abaixo, é impossível não olhar para a fachada do extinto Convento dos Paulistas, tornado paróquia de Santa Catarina – patrona dos livreiros – em 1835. Estas e outras histórias – inclusive a de como na Idade Média a rua era a principal estrada em direção a Cascais – conta-as o livreiro da Letra Livre, uma das quatro livrarias sobreviventes na Calçada do Combro e artérias próximas.

O nome da rua é sonante, mas desde cedo controverso, nesta que foi a Estrada de Santos ou da Horta Navia. Começou por chamar-se Bella Vista no século XVI, mas no século seguinte já surgiu como Calçada do Congro, ou Congo, por deturpação da toponímia. Combro significa «pequena elevação isolada de terreno», pelo que o sobe-e-desce é garantido e pede calma no passeio.

 

 

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